terça-feira, 29 de março de 2016

CUIDADOS COM A VISÃO pt.02

Objetos cortantes e de ponta devem ser mantidos afastados de criança. Em sítios e fazendas, cuidado com animais que podem bicar.
Cuidado com produtos químicos: álcool, detergente, soda cáustica ou água sanitária são muito perigosos. Se atingirem os olhos, lave-os durante 20a 30 minutos com soro fisiológico ou água limpa e, depois disso, procure o médico com urgência. Casos como este são emergências.
Pais ou pessoas que fumem devem redobrar os cuidados com criança por perto. Não segure ao mesmo tempo crianças e cigarros e não fume com criança por perto. A fumaça, as queimaduras (principalmente nos olhos) e as irritações causadas pelo cigarro podem ser evitadas dessa forma. 
No carro, leve as crianças sempre no banco de trás, de cinto de segurança. No colo, é um convite a acidentes.
Deve-se ter muito cuidado com colírios. Nunca se deve usar um colírio sem receita médica. Os olhos são órgãos extremamente sensíveis e um colírio errado pode trazer sérios problemas e levar até mesmo a cegueira. Veja como fazer para usar um colírio:
1.       LAVE AS MÃOS.
2.       LEVANTE A CABEÇA E PUXE A PÁLPEBRA PARA BAIXO PARA QUE O COLÍRIO CAIA DENTRO DO OLHO.
3.       PINGUE SÓ UMA GOTA EM CADA OLHO.
4.       MATENHA OS OLHOS FECHADO POR DOIS MINUTOS.
5.       NÃO ESFREGUE OS OLHOS DEPOIS DE PINGAR O COLÍRIO
Obs.: O uso excessivo de colírios pode causar sérios problemas. Siga sempre a orientação do médico.
Em algumas profissões ou em certos casos, é necessário o uso de óculos de proteção. Mais do que uma obrigação, isso é um direito do trabalhador: trabalhar com segurança. Quem trabalha com solda, vapores tóxicos, produtos voláteis, objetos cortantes, poeira, etc, deve estar sempre protegido. Além de ser lei, esta proteção existe para ajudar quem trabalha a não perder a visão por motivos simples e que podem ser evitados. Os acidentes de trabalho já causaram a perda de mais olhos de que pernas, braços e dedos.






terça-feira, 22 de março de 2016

Daltonismo

O daltonismo é um problema na percepção visual caracterizada pela dificuldade da percepção de algumas cores. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.
Esse problema está geneticamente ligado ao cromossomo X, por isso ocorre mais frequentemente entre os homens (no caso das mulheres, será necessário que os dois cromossomas X contenham o gene anômalo).
Daltônicos apresentam dificuldade na percepção de determinadas cores primárias, como o verde e o vermelho, o que se repercute na percepção de outras cores, já que como vimos anteriormente que a luz é percebida no cérebro com a adição de cores. Esse problema é causado pela ausência ou menor número de alguns tipos de cones ou por uma perda da função parcial ou total destes, normalmente associada à diminuição de pigmento nos fotorreceptores que deixam de ser capazes de processar diferencialmente a informação luminosa de cor.


Uma curiosidade: Nas guerras, pessoas daltônicas muitas vezes foram usadas para descobrir camuflagens. O olho humano normal possui três tipos de células (os cones) que permitem diferenciar as cores entre si: uma delas é sensível à luz vermelha, outra é sensível à luz verde e outra, à azul. Essas três cores combinadas em maior ou menor intensidade resultam numa infinidade de tonalidades que enxergamos. O olho daltônico, entretanto, tem falta de um ou, em casos mais raros, de dois tipos de cones. Por isso, o daltônico não enxerga as mesmas cores que a maioria das pessoas enxergam. Como a maior parte dos objetos que vemos, na realidade, refletem luz de várias cores que, juntas, resultam na cor característica do material, para o daltônico, o verde de uma camuflagem não terá o mesmo tom do verde de uma mata.






terça-feira, 15 de março de 2016

Saiba como escolher os modelos certos de óculos para você

         Cada formato de rosto pede uma armação específica. Veja as dicas dos especialistas, vá às compras sem pressa e acerte no estilo.

      Escolher um par de óculos exige tempo e disposição para experimentar vários modelos até chegar ao ideal. Muita gente não tem paciência para escolher a armação adequada, detesta usar o acessório e recorre a lentes de contato ou usa os óculos em situações imprescindíveis, como ler ou ir ao cinema. Mas óculos que harmonizam com o rosto e o estilo de quem os usam podem até mesmo dar um up no visual.
        Segundo o designer e esteta ótico Francisco Ventura, 90% das pessoas compram óculos de grau de tamanho errado. O ideal é experimentar vários modelos, em vez de comprar porque parecia bonito em uma amiga ou na vitrine. “Não se deve comprar óculos com pressa. É preciso entender o que se está comprando.” Para não errar, há cinco pontos fundamentais que devem ser considerados na hora da compra. Em primeiro lugar, a pupila deve estar centralizada no desenho da armação, como se fosse um alvo. O apoio no nariz deve ficar confortável e encaixar bem, sem marcar a pele, o que ocorre quando o tamanho não está certo. “Há dois tipos de apoio, os de metal, com as plaquetinhas, e os de acetato. Quanto maior a área de apoio no nariz, melhor, pois divide o peso”, explica Ventura.
O terceiro fator é que a armação deve sobrepor a parte inferior aos olhos, de forma a disfarçar as olheiras. O quarto ponto, muito importante, é que as sobrancelhas devem acompanhar o formato da armação. Os óculos não devem ultrapassá-las, ou seja, as sobrancelhas não podem ficar dentro da lente. “Delinear é o ideal. Se a sobrancelha é arredondada, a armação também deve ser. Não deve haver espaço entre a sobrancelha e os óculos”, indica o esteta ótico.
       As hastes devem apenas se apoiar nas têmporas, sem pressioná-las, o que significa que os óculos não devem ser apertados. Em alguns casos, vincos se formam por conta disso. Elas também devem ficar bem ajustadas atrás da orelha, de forma que os óculos não fiquem nem frouxos nem apertados. Uma dica é passar sempre na ótica para manter as hastes sempre alinhadas, de maneira que os óculos não fiquem tortos.


Formatos de rostos
     O formato do rosto também deve ser considerado na hora de se comprar óculos. São quatro os tipos principais: redondo, quadrado, triangular e oval. Quem tem a face quadrada deve apostar em óculos arredondados e ovalados, os menos angulares possíveis. Já quem tem rosto redondo fica bem com armações retangulares e quadradas. O rosto oval é o mais fácil de combinar: valem tanto os formatos arredondados quanto os retangulares. No caso dos rostos triangulares, com pouco queixo, os modelos mais adequados são o tipo aviador e mais ovalados embaixo, para preencher o espaço.
     Quem tem rosto pequeno pode usar óculos maiores, segundo Giannini. Já quem tem a face grande deve optar por modelos menores, de tamanho compatível. Ou seja, o resultado final deve ser equilibrado. No entanto, Ventura alerta que não se pode ficar preso apenas a essas regras estéticas, já que os óculos se tornaram acessórios de moda. Para ele, não podem faltar dois modelos: o de três peças, aquele que tem apenas as lentes, as hastes e a parte do nariz; e o preto. “O primeiro é neutro e o segundo, marcante, eterno.”
    Para disfarçar as lentes que corrigem hipermetropia, que deixam os olhos maiores, uma dica de Giannini é usar armações que chamam a atenção – em vez de deixá-la para as lentes – e evitar as quadradas. Para casos de miopia, em que os olhos ficam menores, ele indica óculos ovalados e arredondados.

Cores
     Algumas cores casam melhor com diferentes tons de pele. Para negros, Ventura recomenda âmbar, tartaruga, preto e branco. Quem tem pele clara pode apostar em contrastes e também no tartaruga – principalmente as loiras. Quem tem cabelos pretos fica bem com armações vermelhas ou vinho. Já quem tem as madeixas avermelhadas pode usar um tom degrade nos óculos em relação ao dos cabelos: nunca o mesmo. O esteta ótico Miguel Giannini indica cores claras para os introvertidos. Para os extrovertidos, modelos coloridos.
     Quem usa franja não deve deixar que ela encoste nos óculos. Cabelos muito volumosos não combinam com modelos com detalhes coloridos e apliques nas hastes – nesses casos, é melhor usar uma peça mais neutra. “Se for liso, com pouco volume, ou curto, vale apostar em detalhes. Sem excesso, são elegantes e enfeitam”, diz Ventura.  Para os homens, óculos de acetato ficam bem para os carecas. Já quem tem barba e bigode deve optar por modelos sem muita informação, como os de três peças.

Óculos de sol
     Escolher um par de óculos de sol é bem mais simples. As últimas coleções trazem modelos que, na maioria, deixam as sobrancelhas escondidas. “Eles devem, de preferência, cobrir a sobrancelha, para o sol não bater por cima”, observa Miguel Giannini. Na hora da compra, Ventura recomenda fazer um teste simples: sorria; se a armação se mexer, não a leve para casa. Vale considerar também o conforto e o encaixe no nariz, bem como o apoio das hastes, da mesma forma que no caso dos óculos de grau.
     Quando os óculos têm metal, as mulheres devem considerar também se a cor combina com a dos outros acessórios, como brincos. “A combinação é importante. É preciso bom senso para não misturar.” As lentes espelhadas, que estarão em alta no verão, devem ser usadas apenas em situações informais, segundo Ventura. Outro fator importante, segundo Giannini, é evitar óculos de camelô, pois não há como saber se eles têm proteção ultravioleta.


terça-feira, 1 de março de 2016

O que é Hipermetropia e quais são os tipos de lentes para correção

Na hipermetropia, teoricamente, a imagem de um objeto distante é focada atrás da retina, seja porque a córnea é muito plana ou porque o eixo do globo ocular é muito curto. Tanto os objetos próximos como distantes são percebidos como imagens borradas.
Na miopia, o globo ocular é muito alongado em relação ao poder de refração do sistema ótico e os raios originados de um objeto convergem a um plano anterior à retina.
Para correção de problemas relacionados à miopia podem ser empregadas técnicas cirúrgicas ou correção através de lentes (óculos ou lentes de contato).
Como um bom técnico em óptica, aqui neste post abordarei somente as questões referentes aos óculos, ok? Para corrigir esse problema utilizamos LENTES POSITIVAS.
Resta então a pergunta: Porque utilizamos lentes positivas para corrigir a hipermetropia?



No olho ilustrado acima, notamos que os raios de luz que vêm da frente do olho, penetram no olho, sofrem refração  e se cruzam “depois” da retina; esse é o ponto onde se forma o foco da imagem que esse olho observa.
Para corrigir a deficiência desse olho e a pessoa possa ter uma visão normal, precisamos deslocar o ponto onde se forma o foco “levando-o” até a retina: Precisamos de uma lente capaz de interagir com o sistema óptico natural do olho e por interferência movimentar o ponto focal. Parece simples, certo? Vamos ver as opções das lentes que conhecemos.