Entendendo a catarata
Ao contrário da crença popular, a catarata não é
uma “película” sobre o olho. Na verdade, ela é um espessamento gradual do
cristalino, deixando-o turvo, ou seja, a luz é distorcida ou então não consegue
chegar até a parte de trás do olho para a correta transmissão ao cérebro.
Em geral, existem duas causas principais de
catarata: adquiri-la ao longo da vida ou já nascer com ela. Há uma variedade de
fatores para o desenvolvimento da catarata: exposição à luz ultravioleta de
forma continuada e sem a correta proteção; trauma ocular; doenças sistêmicas;
toxinas, como o uso crônico de corticóides; e causas secundárias, tais como
cirurgias oculares, inflamação crônica e alguns tipos de glaucoma. Já as
cataratas congênitas, aquelas adquiridas ao nascer, são mais raras.
Aproximadamente um terço das crianças com catarata congênita a herdou.
Os procedimentos cirúrgicos
Atualmente, são realizados dois tipos de
procedimentos para o tratamento de catarata. São eles: a cirurgia extracapsular
e a facomulsificação.
A facomulsificação é a técnica mais utilizada e
menos invasiva, uma vez que exige uma incisão minúscula na lateral da córnea.
A cirurgia extracapsular é normalmente realizada
com pacientes que prolongam a realização da cirurgia o que torna o cristalino
natural bem mais rígido. Um ponto negativo dessa técnica é a necessidade de uma
incisão maior, exigindo mais tempo de recuperação do paciente.
Dúvidas do pós-operatório
Embora a experiência de cada pessoa seja única,
existem alguns comportamentos semelhantes à maioria das pessoas submetidas à
cirurgia de catarata. Após o processo cirúrgico o paciente pode se sentir um
pouco tonto por causa da anestesia, o que é normal. As primeiras 24 horas o
olho ficará sensível ao toque e até mesmo “arranhando” por alguns dias.
Passados 6 meses da cirurgia, sua visão estará nova e pronta para fazer tudo
que a saúde permitir.
Após o procedimento, seu médico fornecerá
instruções específicas que poderão ajudá-lo a entender tais comportamentos e,
consequentemente, a se recuperar de forma mais rápida.
Visite seu oftalmologista regularmente e faça
exames.
Fonte:
Revista Focus Brasil
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