sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Catarata – a evolução da cirurgia e o pós-operatório

Entendendo a catarata
Ao contrário da crença popular, a catarata não é uma “película” sobre o olho. Na verdade, ela é um espessamento gradual do cristalino, deixando-o turvo, ou seja, a luz é distorcida ou então não consegue chegar até a parte de trás do olho para a correta transmissão ao cérebro.

Em geral, existem duas causas principais de catarata: adquiri-la ao longo da vida ou já nascer com ela. Há uma variedade de fatores para o desenvolvimento da catarata: exposição à luz ultravioleta de forma continuada e sem a correta proteção; trauma ocular; doenças sistêmicas; toxinas, como o uso crônico de corticóides; e causas secundárias, tais como cirurgias oculares, inflamação crônica e alguns tipos de glaucoma. Já as cataratas congênitas, aquelas adquiridas ao nascer, são mais raras. Aproximadamente um terço das crianças com catarata congênita a herdou.

Os procedimentos cirúrgicos
Atualmente, são realizados dois tipos de procedimentos para o tratamento de catarata. São eles: a cirurgia extracapsular e a facomulsificação.

A facomulsificação é a técnica mais utilizada e menos invasiva, uma vez que exige uma incisão minúscula na lateral da córnea.

A cirurgia extracapsular é normalmente realizada com pacientes que prolongam a realização da cirurgia o que torna o cristalino natural bem mais rígido. Um ponto negativo dessa técnica é a necessidade de uma incisão maior, exigindo mais tempo de recuperação do paciente.

Dúvidas do pós-operatório
Embora a experiência de cada pessoa seja única, existem alguns comportamentos semelhantes à maioria das pessoas submetidas à cirurgia de catarata. Após o processo cirúrgico o paciente pode se sentir um pouco tonto por causa da anestesia, o que é normal. As primeiras 24 horas o olho ficará sensível ao toque e até mesmo “arranhando” por alguns dias. Passados 6 meses da cirurgia, sua visão estará nova e pronta para fazer tudo que a saúde permitir.

Após o procedimento, seu médico fornecerá instruções específicas que poderão ajudá-lo a entender tais comportamentos e, consequentemente, a se recuperar de forma mais rápida.
Visite seu oftalmologista regularmente e faça exames.   


Fonte: Revista Focus Brasil

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