segunda-feira, 20 de julho de 2015

Maquiagem: 8 dicas para que a vaidade não coloque sua saúde ocular em risco

Algumas dicas simples podem evitar complicações mais graves que a vermelhidão ocular. Além da qualidade dos produtos, é igualmente importante considerar a maneira em que eles serão utilizados e armazenados. Confira as orientações oftalmológicas que listamos a seguir e tenha olhos mais belos e cuidados:

1 - Não divida produtos ou pincéis com outras pessoas
Mesmo que entre amigas ou familiares, compartilhar lápis e rímel podem oferecer riscos de alergias, contaminações na córnea e conjuntivites. Utilize pincéis e maquiagens próprios, mesmo quando a maquiagem for feita profissional.


2 – Tenha atenção à validade do produto
A forma como essas informações aparecem podem variar: em alguns casos, é apresentado o mês e o ano, e em outros, o número de meses de validade após aberto (comum nos importados). Como geralmente a validade consta na embalagem, o ideal é anotar o período no próprio produto.

3 - Remover a maquiagem sempre antes de dormir
Maquiagem acumulada nos cílios pode causar blefarite ou blefaro conjuntivite. Além de tirar a maquiagem com o demaquilante, é preciso lavar o olho fechado com sabonete de bebê diluído em água morna, para remoção total.

4 – Guarde a maquiagem em um local apropriado
Toda e qualquer maquiagem deve ser conservada em ambiente seco e com muita luz. Dentro da bolsa e no banheiro o tempo de vida útil do produto diminui, porque há constante variação de temperatura e de umidade. O ideal é guardar esses produtos dentro de uma caixa com tampa, para vedar bem.

5 – Aplicar rímel e lápis só na parte externa dos olhos
Nunca aplique na parte interna dos olhos, mas dos cílios para fora.

6 – Faça a higienização de cílios postiços corretamente

Cílios postiços podem ser reaproveitados desde que seja pela mesma pessoa e se conservados limpos. Para isso, pegue um cotonete umedecido com demaquilante para retirar o rímel e a cola. Caso a remoção não seja possível, descarte o produto.

7 – Lave escovas e pincéis após terminar de fazer a maquiagem
Pincéis e esponjas devem ser lavados regularmente para evitar o acúmulo de resíduos. A esponja deve ser trocada regularmente. No caso dos pincéis, recomendamos que a limpeza seja feita com shampoo neutro e secos com secador, uma vez que deixá-los úmidos também pode gerar contaminação.


8 – Lentes de contato devem ser aplicadas somente após a finalização da maquiagem.

FONTE: IG e UAI

terça-feira, 14 de julho de 2015

Conheça os sintomas e os riscos da degeneração macular

   A mácula é encontrada no centro do tecido retiano e é responsável pela visão central e a percepção de cores e detalhes. Pessoas com degeneração macular perdem gradativamente  essa função do olho, enxergando uma mancha no centro da imagem, enquanto a visão periférica (lateral) se mantém preservada. 
  As degenerações ligadas à idade (DMI) são a causa mais comum da perda de visão entre os idosos. No Brasil, cerca de 80% dos brasileiros desconhece a doença, segundo o levantamento da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV). A redução da acuidade visual (isto é, a capacidade de reconhecer dois pontos muito próximos) provocada por esta patologia não pode ser corrigida com o uso de lentes.
  A velocidade do avanço e a dimensão da doença variam de acordo com o tipo de DMI, classificados em seco (cerca de 90% dos casos) ou exsudativo. No segundo caso, a progressão tende a ser rápida e com chances de danos irreversíveis à visão central, caso o tratamento não seja instituído precocemente. Por ser degenerativa (sem cura definitiva), este deverá ser contínuo.
   A SBRV aponta que a DMI atinge 10% da população acima de 65 anos e que a doença impacta diretamente o dia a dia de seus portadores, ao impedi-las de ler, escrever, reconhecer rostos ou dirigir. Consequentemente, há um aumento considerável do número de pequenos acidentes, como tropeços e quedas, e depressão. 
  As causas para o desenvolvimento dos tipos de DMI ainda não são profundamente conhecidas, mas pesquisas analisam o impacto da herança genética, da alimentação (sobretudo os riscos oferecidos pelas dietas ricas em gordura e colesterol), da hipertensão e das doenças cardiovasculares. 

FONTE: PORTAL DA RETINA e VIDA E EQUILÍBRIO

terça-feira, 7 de julho de 2015

Seu (sua) filho (a) sofre com problemas na vista? Saiba como identificar os sintomas no dia a dia

 A miopia, astigmatismo e hipermetropia são os problemas de vista mais comuns em crianças e bebês. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, os problemas de vista atingem mais de 20% das crianças em idade escolar. Assim, uma a cada quatro escolares apresenta alguma limitação visual que, se não for diagnosticada, pode gerar transtornos a sua vida social e acadêmica.
   Um possível motivo para este fenômeno é o grande esforço intelectual em que as crianças se veem submetidas desde os primeiros anos de vida. Televisões, computadores e demais eletrônicos exigem muito do sistema visual infantil e a utilização excessiva desses aparelhos pode comprometer seu desenvolvimento.
   Dores de cabeça e olhos irritados durante as aulas ou na execução de tarefas escolares, além do hábito de franzir a testa para leitura podem indicar dificuldades visuais. Ao perceber esses pequenos indícios, uma consulta ao oftalmologista é indicada para avaliação e possível correção do problema. O quanto antes o quadro de saúde ocular for detectado, o uso de óculos poderá ser prescrito e a qualidade de vida da criança resgatada.

A seguir, listamos as doenças mais comuns nessa fase da vida e seus principais sintomas:

MIOPIA - Pessoas com este transtorno não veem objetos ou figuras distantes com facilidade e frequentemente apertam os olhos para focá-los. Crianças míopes e que não usam óculos são normalmente mais tímidas ou distraídas e preferem atividades mais próximas, como leitura, pintura ou trabalhos manuais.
Esses sintomas podem, por sua vez, ser confundidos com transtornos da escrita (como a dislexia), uma vez que a criança confundirá o conteúdo exibido a certa distância: ao copiar uma matéria na lousa, a letra ‘p’ poderá ser identificada como ‘q’, assim como o ‘d’ trocado pelo ‘b’, uma vez que não é possível visualizá-las bem. Nesses casos, recomenda-se a consulta a um oftalmologista, assim que possível.

HIPERMETROPIA - Esta doença é justamente o contrário da miopia. Os afetados pela hipermetropia tem uma percepção turva de objetos próximos. É bastante comum que a criança com essa dificuldade force a vista, sinta dores nos olhos ou cabeça, lacrimeje e pisque frequentemente. Geralmente, elas preferem brincar ao ar livre.

ASTIGMATISMO - Pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, apresentando sintomas de ambas as patologias. Uma pessoa com astigmatismo tem uma percepção deformada das coisas, tanto de longe como de perto.

AMBLIOPIA OU OLHO VAGO - Consiste na perda parcial da visão em um ou nos dois olhos de uma criança e que não pode ser corrigida com lentes. Quando detectada antes dos sete anos, é possível reverter o quadro. Após essa idade, há grande possibilidade de perda da visão do olho afetado. Essa patologia ocular se apresenta na fase infantil, portanto seu diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento adequado.

ESTRABISMO - O estrabismo é uma perda de paralelismo dos olhos, onde cada um deles aponta para direção diferente. Esse defeito ocular supõe um problema grave do sistema visual e deve ser avaliado imediatamente por um especialista.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Síndrome dos Olhos Secos: conheça os sintomas e tratamentos

 Mesmo se m predisposição, cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade pode desenvolver doenças oculares, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Mas os idosos não são os únicos afetados por problemas visuais.
  Uma das doenças mais comuns é a Síndrome do Olho Seco, decorrente de uma deficiência na composição da lágrima (água, sais minerais, proteínas e gorduras) ou ainda nas suas glândulas produtoras.
  As questões ambientais são as principais causas para a formação  desse transtorno, como a exposição à fumaça (de cigarro, poluição, entre outros), a permanência por um longo período em locais com ar-condicionado ou em clima seco e uso excessivo de computador.
  Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas poderão surgir a partir  desse ressecamento e comprometer a visão. A Síndrome do Olho Seco acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou para estudo, por longos períodos. Esses hábitos podem ser bastante desgastantes, resultando em fadiga física, declínio da produtividade (queda de resultados positivos e aumento de erros) e, muito frequentemente, problemas na visão, que vão desde coceira nos olhos até uma grave irritação.
  Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos – são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados na parte da manhã, irritação ou fadiga ocular, maior sensibilidade em ambientes claros e iluminados, vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, períodos de lacrimejamento excessivo, visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.
  O tratamento da doença consiste basicamente na lubrificação artificial do olho: é comum a recomendação do uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional.
  A Síndrome do Olho Seco atinge principalmente mulheres após os 50 anos, em razão das alterações hormonais provocadas pela menopausa.
   Muitos estudos estão sendo realizados para definir a razão por que esta síndrome aflige quase que exclusivamente as mulheres – embora haja casos em crianças e homens. O fato pode estar relacionado às alterações hormonais da peri menopausa (que antecede a menopausa). Por isso, a investigação tem envolvido os campos da bioquímica, fisiologia, imunologia, endocrinologia e biologia molecular e tem levado a uma visão única para o controle da função da glândula lacrimal e meibomiana.

  Em princípio, diferenças relacionadas aos gêneros se devem a mudanças na estrutura e na função da glândula lacrimal e  alguns estudos mostram um papel importante dos hormônios sexuais. Mulheres com falência prematura dos ovários têm maior propensão a apresentar danos na superfície ocular e sintomas de olho seco do que mulheres com função ovariana normal de idade comparável, por exemplo.