Dados divulgados no último ano pela organização Retina
Brasil, apontam que cerca de 7% dos brasileiros nunca foram ao oftalmologista.
A pesquisa foi realizada com o apoio da Bayer HealthCare e ouviu cinco mil
pessoas em cidades de grande porte. Ainda de acordo com a pesquisa, 42% dos
entrevistados não fazem visitas regulares ao oftalmologista e só procuram o
médico quando percebem algum problema ocular.
Os números preocupam a sociedade médica, pois as visitas de
rotina ao oftalmologista podem diagnosticar problemas oculares que demoram a
apresentar sintomas, aumentando a probabilidade de sucesso no tratamento.
O Glaucoma, doença que apresenta perda de visão periférica
gradativa em decorrência do aumento da pressão ocular, não é reversível, ou
seja, uma vez que o paciente perde parte da visão, não é possível recuperá-la.
O tratamento consiste em equilíbrio da pressão para que outras áreas de visão
não sejam atingidas.
O tratamento da Degeneração Macular por sua vez, apresenta
boas probabilidades de melhora. Porém, possui maior chance de sucesso quando
diagnosticada com antecedência.
Além desses e outros casos mais graves, é grande o número de
pessoas que possuem problemas de visão como miopia, astigmatismo ou
hipermetropia e não utilizam óculos ou lentes de contato.
A recomendação médica é que crianças e adultos visitem o
oftalmologista anualmente mesmo que não apresentem nenhum problema ocular. No
caso das crianças, problemas de visão não diagnosticados podem causar baixo
rendimento escolar e falta de interesse nos estudos.
Na consulta de rotina são realizados, além dos testes de
visão, exames de pressão ocular e fundo de olho, que podem indicar a
necessidade de exames mais complexos ou uso de medicação.
Existem tratamentos modernos e eficazes para a maior parte
dos problemas oculares, mas é preciso estar atento quanto ao surgimento dessas
doenças para que elas sejam combatidas ainda no início, aumentando a chance de
melhora ou qualidade de vida dos pacientes.
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