A degeneração Macular relacionada à idade (DMRI) é uma
doença crônica e progressiva da mácula que pode levar à perda da visão central.
A mácula é uma região pequena da retina. É responsável pela visão central, rica
em detalhes, necessária para atividades como: dirigir, ler, reconhecer pessoas
e assistir a TV.
A DMRI é a principal causa de perda grave de visão e
cegueira em pacientes com mais de 50 anos nos países desenvolvidos. Estima-se
que em 2020, até oito milhões de pessoas com 65 anos ou mais poderão apresentar
a doença.
O sintomas mais comuns da DMRI são manchas ou áreas de
embaçamento centrais ou distorção de objetos. A visão mais periférica
normalmente permanece sem alterações. Tipicamente, a doença acomete um olho a
princípio, havendo chance de 43% de atingir o outro olho em cinco anos.
É classificada em dois tipos: não exsudativa (seca) e
exsudativa (neovascular). “O ideal é que o diagnóstico seja feito nas fases
iniciais da doença, antes mesmo de causar sintomas perceptíveis. Para isso a é
recomenda-se fazer uma avaliação oftalmológica completa, incluindo o exame de
fundo do olho, regularmente. Levando-se em consideração a idade: dos 40 aos 64
anos a cada dois a quatro anos e após os 65 anos a cada um a dois anos”,
recomenda o oftalmologista Ricardo Reis.
“A idade é sem dúvida o maior fator de risco para DMRI. De
acordo com algumas estimativas, 25% das pessoas com 65 a 74 anos apresentam
essa doença ou possuem risco elevado de desenvolvê-la. Mas, pesquisas indicam
que indivíduos com história familiar de DMRI têm risco maior”, explica Dr.
Ricardo Reis.
Estudos revelam ainda que fumantes ou ex-fumantes têm risco
até duas vezes maior de desenvolver DMRI.
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