quarta-feira, 29 de março de 2017

Outono: estação das alergias e irritações

Com a chegada do outono, os olhos não dispensam cuidados e as mudanças na temperatura agravam doenças respiratórias e as alergias oculares, afinal, o ar seco leva à secura da lágrima e da lubrificação dos olhos.

Irritação, coceira, desconforto e sensibilidade para abrir os olhos, piorando em longos períodos de clima seco, são sinais de que seus olhos pedem a avaliação de um oftalmologista.
Mas o que fazer para que este quadro não se instale? Como prevenir? A resposta é simples: Mesmo no outono as pessoas devem continuar usando os óculos de sol com lentes UVA e UVB, lavar os olhos com soro fisiológico e usar colírios lubrificantes prescritos pelo médico, pois alguns contém antibiótico ou corticóide e podem desencadear problemas como glaucoma e catarata.

Os sintomas da alergia ocular são muito parecidos com os percebidos em outros tipos de conjuntivite e o uso de colírios por conta própria podem piorar o quadro.

Algumas dicas importantes para a proteção dos olhos:

- Durma bem para não “cansar a vista” mais rápido;
- Tenha uma boa alimentação, rica em vitamina A, E e ômega 3;
- Beba bastante líquido;
- Evite locais com ar condicionado sem manutenção adequada;
- Caso a “vista esteja cansada”, feche os olhos por alguns segundos e olhe para o horizonte - por cinco minutos a cada hora;
- Umidifique ambientes de sua casa;
- Evite ácaros: deixe os ambientes de sua casa arejados, passe aspirador de pó e fique atento com a limpeza de seus bichos de estimação;
– Usar óculos de sol com lentes de boa qualidade e com proteção ultravioleta, que evita a passagem dos raios de luz nocivos ao núcleo das células do olho humano,
– Evitar a exposição ao sol entre 10h e 15h. O calor atua como um forte vaso dilatador e a exposição prolongada pode causar desidratação e queimaduras, inclusive na pálpebra;
– Cuidado com produtos químicos que podem irritar a mucosa, como os protetores solares usados ao redor dos olhos;
– Manter a higiene, evitando o contato das mãos com os olhos, antes de lavá-las;
– O uso de colírios deve ocorrer sempre após prescrição médica.


- Caso os olhos comecem a ressecar e/ou coçar, procure seu oftalmologista. Não faça compressas com soro fisiológico nem use colírios por conta própria;
– Evitar o atrito das mãos com olhos, que pode provocar micro lesões na superfície ocular, facilitando a penetração de microorganismos ou agentes químicos;

- Use o computador com altura, brilho e contraste adequados. E não exagere!

sexta-feira, 17 de março de 2017

Fique atento aos perigos do uso de óculos falsos

Os óculos têm o papel de corrigir problemas de visão relacionados a erros de refração e, no caso dos de sol, proteger os olhos das radiações ultravioletas (UVA e UVB), que podem ser muito nocivas à saúde. Mas como esses acessórios passaram a fazer parte do cotidiano de muitas pessoas como um acréscimo ao look, a disseminação de óculos falsos tomou conta, com muitas pessoas acabando por abrir mão dos originais, realmente de qualidade, para adquirir lentes falsificadas. O que muitos desses consumidores não sabem é que os óculos falsificados, em vez de proteger os olhos, podem causar ainda mais prejuízos à visão. Para não cair mais nessa armadilha, confira no post de hoje quais são os verdadeiros perigos dos óculos falsos e qual é a melhor maneira de escolher lentes de qualidade. Acompanhe:

  • Quais são os riscos do uso de óculos falsos?


O uso de óculos falsificados expõe a saúde dos olhos a diversos riscos. No caso dos óculos de sol, além de não protegerem os olhos contra os raios ultravioletas, essas lentes ainda fazem com que as pupilas fiquem dilatadas, como acontece em ambientes escuros. E a soma desses dois fatores torna propício o aparecimento de algumas doenças oculares. Tudo isso porque, com as pupilas dilatadas, os raios solares entram em maior número e com mais facilidade nos olhos, tornando maior o risco de queimaduras de retina — camada sensível à luz localizada no fundo dos olhos —, criando-se condições ideais para o desenvolvimento de pterígio, além de o risco da catarata aumentar.
Óculos de grau falsos, por sua vez, podem conter lentes igualmente irregulares, com variações de graus por sua extensão. Dessa forma, em vez de corrigir os erros de refração, essas lentes fazem com que seja necessário forçar a visão justamente para compensar essas desigualdades, o que pode causar alterações visuais, dores de cabeça e náusea.

  • Então como escolher óculos de qualidade?


As lentes de óculos de boa qualidade devem ter certificado de garantia de proteção contra raios UVA e UVB, além de bloqueio das radiações gama, que normalmente é adquirido junto aos óculos em lojas confiáveis. Além disso, elas também devem ter o formato e a refração adequados, de maneira a não causar alterações na visão nem prejudicar a saúde dos olhos.
O primeiro passo para adquirir um par de óculos de boa qualidade é consultar um oftalmologista. O especialista, antes de tudo, vai identificar se há a necessidade da correção da visão por meio de óculos e o grau ideal das lentes, para então indicar as lentes mais adequadas. Quando for comprar seus óculos, procure sempre lojas de confiança e com referências. Na hora da compra, não se esqueça também de exigir o certificado de proteção, pois ele é sua garantia da qualidade do acessório.
Óculos são uma boa forma de garantir sua saúde ocular e devem ser utilizados, mas sempre com lentes adequadas e de qualidade, viu? Caso contrário, o resultado pode ser o oposto do esperado! Melhor não se arriscar!
Agora que você conhece os perigos de usar óculos falsificados, coloque nossas dicas em prática e procure sempre adquirir óculos de qualidade! Ficou alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário e continue acompanhando nosso blog!


E não esqueça de consultar regularmente o seu oftalmologista de confiança!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Moscas Volantes

A percepção de pequenas manchas ou nuvens movimentando-se dentro do campo de visão constituem as chamadas “moscas volantes”. Geralmente são vistas quando se olha para um fundo claro, como uma parede branca ou um céu azul.Na realidade, as moscas volantes são minúsculos grumos de gel ou células dentro do corpo vítreo, o fluido gelatinoso, que preenche o interior do olho.
Estes objetos dão a impressão de estar diante do olho, mas de fato estão flutuando lá dentro. O que se vê são as sombras projetadas sobre a retina, a camada do fundo de olho que percebe a luz e envia o estímulo luminoso até o cérebro. As moscas volantes podem assumir formas diversas, como pequenos pontos, círculos, linhas, nuvens ou teias de aranha.

O que causa as moscas volantes?
Uma causa comum de moscas volantes é o descolamento do vítreo posterior, o qual pode ocorrer como um processo degenerativo relacionado ao envelhecimento.O processo resulta do espessamento ou contração do gel vítreo, formando grumos ou filamentos dentro do olho. Ao se afastar da parede posterior do olho, o gel vítreo provoca o que conhecemos como descolamento do vítreo posterior.
O Descolamento do vítreo posterior ocorre com maior freqüência nas pessoas míopes, nos pacientes submetidos à cirurgia de catarata ou à aplicação de laser YAG após cirurgia de catarata, e naqueles que sofreram algum tipo de inflamação ocular.

As moscas volantes são graves?
As “moscas volantes” tornam-se mais freqüentes à medida que envelhecemos. O aparecimento de moscas volantes pode causar uma certa apreensão, sobretudo se surgem de repente, entretanto nem todas as moscas volantes são graves. Se o processo se limitar ao vítreo, as moscas volantes podem atrapalhar a clareza da visão, o que pode ser bastante desconfortável, especialmente quando se está lendo, mas não ocasionarão nenhum problema de maior gravidade. Nestes casos, movimentar os olhos, olhando para cima e para baixo, pode ajudar a afastar as moscas volantes do campo de visão que, com o passar do tempo, deixarão de ser tão perceptíveis.
O que preocupa no aparecimento das moscas volantes é a possibilidade de ocorrer uma rasgadura da retina.  Em muitos casos a rasgadura da retina é acompanhada de sangramento para dentro da cavidade vítrea, perceptível sob a forma de moscas volantes ou turvação da visão.
Um buraco na retina é uma condição extremamente grave, já que pode evoluir para um descolamento de retina. A percepção de mosca volante, mesmo que única, de clarões no campo de visão ou a perda da visão lateral devem ser investigadas o mais rápido possível através de um exame com o oftalmologista.

Este exame, chamado de mapeamento de retina, requer a dilatação da pupila, o que poderá dificultar ou impedir as atividades cotidianas por algumas horas. O oftalmologista observará com cuidado o vítreo, a retina e principalmente a parte mais periférica da retina, procurando eventuais lesões que o descolamento do vítreo posterior (DVP), possa ter causado à retina.
Além do mapeamento de retina, a avaliação do vítreo e da retina poderá ser complementada por meio da ultrassonografia ocular, um exame não invasivo, de grande importância no estudo desta condição.

O que causa clarões de luz?
Clarões de luz ou relâmpagos podem ser vistos quando o gel vítreo traciona a retina. É a mesma sensação de “ver estrelas”, experimentada quando se aperta o olho. O aparecimento súbito de clarões de luz é um sintoma que deve ser investigado imediatamente, devido ao risco de que alguma lesão da retina possa ocorrer.


O que pode ser feito com as moscas volantes?
Em geral, as moscas volantes não necessitam tratamento. Algumas delas podem permanecer no campo de visão, porém muitas diminuem ou desaparecem com o tempo, deixando de incomodar. Nos casos de opacidades densas, causando grande desconforto ou comprometimento da visão, a remoção das opacidades vítreas por meio de procedimento cirúrgico (vitrectomia via pars plana), pode ser considerada.
Também, nos casos em que o descolamento do vítreo vier a causar alguma lesão da retina, o oftalmologista orientará o tratamento que poderá consistir na aplicação de laser para bloqueio da lesão. Nas situações de maior gravidade, que tenham evoluído para um descolamento de retina, o tratamento possivelmente será uma cirurgia a ser realizada o mais rápido possível para evitar um maior comprometimento da visão.


Enxaqueca
Algumas pessoas observam clarões de luz na forma de linhas recortadas ou “ondas de calor” em ambos os olhos, que podem durar de 10 a 20 minutos. Este tipo de clarão é habitualmente causado por um espasmo ou uma contração dos vasos sanguíneos do cérebro, não sendo, portanto, de origem ocular.
Se os clarões forem acompanhados por dor de cabeça, tem-se uma condição conhecida como enxaqueca. Porém, linhas recortadas ou “ondas de calor” podem ocorrer sem dor de cabeça. Neste caso, os clarões de luz são chamados de enxaqueca oftálmica, ou enxaqueca sem dor de cabeça.


segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Cuidados com olhos no carnaval

É chegada a época de cair na folia, rever amigos, correr atrás do trio durante os dias de carnaval. São dias de muita alegria, porém, as aglomerações, os produtos como os sprays e maquiagens podem aumentar o risco de contaminação nos olhos por agentes biológicos e químicos. Qualquer descuido com a limpeza das mãos e dos olhos, podem causar alergias oculares e até mesmo conjuntivites. As dicas para ajudar os foliões a prevenir de possíveis problemas no carnaval, são:

1. Se você é usuário de lentes de contato, mantenha consigo um kit emergência: estojo, loção de limpeza, espelhinho, colírio lubrificante etc. Lembre-se de que é possível ter necessidade de removê-las em local inadequado e em situação desfavorável.

2. Mantenha consigo um colírio lubrificante, para caso de eventual presença de um corpo estranho no olho.

3. Caso o seu olho fique irritado, vermelho, com secreção, e/ou com sensação de areia, não se auto-medique. Você pode ter adquirido uma conjuntivite viral, ou mesmo bacteriana, sendo que em ambos os casos, precisará de tratamento especializado. Procure um oftalmologista.

4. Sempre que possível, durante o dia, utilize óculos escuros de boa qualidade, com filtros UVA e UVB com o objetivo de proteger os seus olhos da exposição solar intensa. O uso de viseira ou boné, também reduz a incidência de radiação solar sobre os olhos.

5. Jamais lubrifique as lentes de contato utilizando a saliva. Evite tocar na área dos olhos, exceto se tiver acesso a banheiro adequadamente limpo, que permita uma lavagem de mãos com bastante água e sabão.

6. Mantenha-se bem hidratado e evite alimentação pesada, ou de procedência duvidosa. Afinal, o bom funcionamento do corpo será um importante fator para mantê-lo “protegido” contra possíveis infecções virais, como conjuntivites e outras, tão comuns em ambientes de grande aglomeração.

7. Lembre-se de não dirigir, ou não utilizar bebidas alcoólicas, pois qualquer dose é capaz de reduzir os seus reflexos.

8. Evite o consumo imoderado de bebidas alcoólicas, pois além de desidratá-lo, irá contribuir para que haja uma redução do seu nível de consciência e da capacidade de proteger-se.



quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Alergia Ocular - Principal causa de coceira nos olhos.

As pessoas que costumam ter alergia, como rinite, bronquite ou sinusite, costumam também ter coceira nos olhos devido a alergia. E outras pessoas apresentam somente alergia nos olhos e não em outras partes do corpo.
Embora na maioria das vezes a coceira nos olhos seja leve, em outras vezes, ela pode ser muito intensa, apresentar sintomas parecidos com conjuntivite infecciosa (vermelhidão, ardência, secreção, inchaço das pálpebras etc..) e até causar lesões na córnea que atrapalham a visão.

Quais são os tratamentos para a Alergia Ocular?
O mais importante é evitar o contato com o alérgeno. Alérgeno é aquilo que causa a alergia, ou seja, poeira, ácaro, pólen, pelo de animais, etc., para isso é fundamental o controle do ambiente. As medidas abaixo são muito importante e devem ser feitas na casa de pessoas que sofrem com alergia constantemente:
 
- Evitar tapetes, cortinas (preferir persianas por exemplo), bichos de pelúcia ou outros objetos que acumulem poeira
- Arejar a casa e deixar o sol entrar
- Lavar as roupas que estiverem guardadas no armário por muito tempo, antes de usa-las
- Evitar varrer a casa, levantando a poeira (ou fazer quando a pessoa alérgica não estiver em casa). Preferir passar um pano úmido.

Alguns exames podem tentar identificar a causa da alergia. Nesses exames, partículas de diferentes alérgenos são colocadas sobre a pele da pessoa e depois de algum tempo, verifica-se a qual substância a pessoa teve alergia (intradermo reação, prick test, patch test). Existem também os testes sanguíneos específicos para cada causa de alergia (p.ex. rast, mast, eliza).
Com isso é mais fácil combater a exposição a esse alérgeno.
O uso frequente de lentes de contato gelatinosas também pode causar um tipo de alergia ocular. Nesse caso é necessário interromper o uso das lentes enquanto faz-se o tratamento com colírios. As lentes de contato rígidas podem causar uma conjuntivite papilar gigante que é um tipo diferente de alergia. O tratamento segue a mesma linha dos outros tipos de alergia.



terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Conjuntivite: Tipos e Cuidados













A conjuntivite pode ser caracterizada por três tipos diferentes, a alérgica, bacteriana e a viral – esta última sendo a mais comum. Geralmente, ela dura cerca de 15 dias e em todos os tipos os olhos ficam vermelhos, porém, podem se diferenciar em alguns aspectos:

Alérgica: sente-se muita coceira e inchaço. Neste caso é importante evitar o agente causador do problema para não agravar a situação ou levar a sua repetição;

Viral: há lacrimejamento intenso e a sensação de areia nos olhos. Quando muito grave e sem tratamento, pode levar a danos na córnea. Colírios lubrificantes podem ser utilizados no tratamento;

Bacteriana: é sentido inchaço e liberação de secreção. Colírios e antibióticos podem tratar este tipo.


Cuidados

Quando é causada por vírus e bactérias, a conjuntivite é contagiosa e pode ser transmitida a partir do compartilhamento de toalhas e sabonetes. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar a conjuntivite:

- Evitar o compartilhamento de objetos;

- O paciente não deve manter contato com outras pessoas;

- As mãos devem ser lavadas com frequência;

- Utilizar álcool em gel e lenços de papel, além de roupas de cama e lenços individuais;

- Cuidados com a higiene pessoal;

- Aplicar o colírio corretamente. Sem excessos e nos períodos prescritos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Catarata


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo e configura a perda da transparência da lente natural do olho.
Sua causa mais comum é o envelhecimento natural do cristalino, embora possa estar também associada a doenças sistêmicas, oculares, tabagismo, alcoolismo, ou ao uso de certos medicamentos como corticoides.
 A maioria das cataratas se desenvolve lentamente e não incomoda o paciente desde o início. Mas com o tempo, poderá causar alguns sintomas como:
 - Visão embaçada
- Alteração contínua da refração
- Sensibilidade à luz
- Espalhamento dos reflexos ao redor das luzes
- Cores desbotadas.

O diagnóstico é feito rapidamente na clínica e a cirurgia não costuma durar mais de 20 minutos: consistindo na remoção da lente natural do olho afetada para implante de uma lente intraocular definitiva.
Embora consciente durante o processo cirúrgico, o paciente não sente desconforto pois é utilizada anestesia local através de um colírio ou de pequenas injeções na região inferior da órbita ocular.
Após a cirurgia, o paciente é geralmente liberado para casa e na maioria das vezes não apresenta grandes incômodos. É indicado que nas primeiras horas não haja esforço físico ou movimentos bruscos além de contato com piscina, água do mar e ambientes poluídos ou com poeira.

A cura é permanente: Uma vez feita a cirurgia, a catarata nunca mais voltará.