terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Conjuntivite: Tipos e Cuidados













A conjuntivite pode ser caracterizada por três tipos diferentes, a alérgica, bacteriana e a viral – esta última sendo a mais comum. Geralmente, ela dura cerca de 15 dias e em todos os tipos os olhos ficam vermelhos, porém, podem se diferenciar em alguns aspectos:

Alérgica: sente-se muita coceira e inchaço. Neste caso é importante evitar o agente causador do problema para não agravar a situação ou levar a sua repetição;

Viral: há lacrimejamento intenso e a sensação de areia nos olhos. Quando muito grave e sem tratamento, pode levar a danos na córnea. Colírios lubrificantes podem ser utilizados no tratamento;

Bacteriana: é sentido inchaço e liberação de secreção. Colírios e antibióticos podem tratar este tipo.


Cuidados

Quando é causada por vírus e bactérias, a conjuntivite é contagiosa e pode ser transmitida a partir do compartilhamento de toalhas e sabonetes. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar a conjuntivite:

- Evitar o compartilhamento de objetos;

- O paciente não deve manter contato com outras pessoas;

- As mãos devem ser lavadas com frequência;

- Utilizar álcool em gel e lenços de papel, além de roupas de cama e lenços individuais;

- Cuidados com a higiene pessoal;

- Aplicar o colírio corretamente. Sem excessos e nos períodos prescritos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Catarata


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo e configura a perda da transparência da lente natural do olho.
Sua causa mais comum é o envelhecimento natural do cristalino, embora possa estar também associada a doenças sistêmicas, oculares, tabagismo, alcoolismo, ou ao uso de certos medicamentos como corticoides.
 A maioria das cataratas se desenvolve lentamente e não incomoda o paciente desde o início. Mas com o tempo, poderá causar alguns sintomas como:
 - Visão embaçada
- Alteração contínua da refração
- Sensibilidade à luz
- Espalhamento dos reflexos ao redor das luzes
- Cores desbotadas.

O diagnóstico é feito rapidamente na clínica e a cirurgia não costuma durar mais de 20 minutos: consistindo na remoção da lente natural do olho afetada para implante de uma lente intraocular definitiva.
Embora consciente durante o processo cirúrgico, o paciente não sente desconforto pois é utilizada anestesia local através de um colírio ou de pequenas injeções na região inferior da órbita ocular.
Após a cirurgia, o paciente é geralmente liberado para casa e na maioria das vezes não apresenta grandes incômodos. É indicado que nas primeiras horas não haja esforço físico ou movimentos bruscos além de contato com piscina, água do mar e ambientes poluídos ou com poeira.

A cura é permanente: Uma vez feita a cirurgia, a catarata nunca mais voltará. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética





O diabetes é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos do olho.
Um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, que é a região conhecida como "fundo de olho", causando estreitamento e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento da sua parede, o que ocasiona deformidades conhecidas como microaneurismas. Esses microaneurismas frequentemente rompem ou extravasam sangue causando hemorragia e infiltração de gordura na retina. Existem duas formas de retinopatia diabética: exsudativa e proliferativa. Em ambos os casos, a retinopatia pode levar a uma perda parcial ou total da visão.

A grande maioria das pessoas que possuem retinopatia diabética não apresenta sintomas, até que a doença esteja muito avançada. E nestes casos, geralmente, é tarde demais para se tentar salvar a visão. É por este motivo que se deve fazer o rastreamento para prevenir a perda de visão. Os primeiros sintomas são moscas volantes, borrões, áreas escurecidas na visão e dificuldade de perceber as cores. Pode causar cegueira. Alguns casos mais leves podem ser tratados com gerenciamento atencioso do diabetes. Casos mais avançados podem precisar de tratamento a laser ou cirurgia.

Consulte seu médico e oriente-se a respeito. 
Nossos profissionais estão preparados para te atender!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Cirurgia Refrativa


Você sabia que é possível corrigir a miopia, hipermetropia ou astigmatismo com cirurgia? 





No #InstitutoProvisão, a cirurgia é realizada após a avaliação de um dos nossos profissionais. Este procedimento visa diminuir a dependência de óculos ou lentes de contato. Utilizamos a técnica LASIK, que comparada com outras técnicas, apresenta melhor cicatrização e ausência de dor.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Degeneração Macular Relacionada à Idade

A degeneração Macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença crônica e progressiva da mácula que pode levar à perda da visão central. A mácula é uma região pequena da retina. É responsável pela visão central, rica em detalhes, necessária para atividades como: dirigir, ler, reconhecer pessoas e assistir a TV.




A DMRI é a principal causa de perda grave de visão e cegueira em pacientes com mais de 50 anos nos países desenvolvidos. Estima-se que em 2020, até oito milhões de pessoas com 65 anos ou mais poderão apresentar a doença.
O sintomas mais comuns da DMRI são manchas ou áreas de embaçamento centrais ou distorção de objetos. A visão mais periférica normalmente permanece sem alterações. Tipicamente, a doença acomete um olho a princípio, havendo chance de 43% de atingir o outro olho em cinco anos.
É classificada em dois tipos: não exsudativa (seca) e exsudativa (neovascular). “O ideal é que o diagnóstico seja feito nas fases iniciais da doença, antes mesmo de causar sintomas perceptíveis. Para isso a é recomenda-se fazer uma avaliação oftalmológica completa, incluindo o exame de fundo do olho, regularmente. Levando-se em consideração a idade: dos 40 aos 64 anos a cada dois a quatro anos e após os 65 anos a cada um a dois anos”, recomenda o oftalmologista Ricardo Reis.
“A idade é sem dúvida o maior fator de risco para DMRI. De acordo com algumas estimativas, 25% das pessoas com 65 a 74 anos apresentam essa doença ou possuem risco elevado de desenvolvê-la. Mas, pesquisas indicam que indivíduos com história familiar de DMRI têm risco maior”, explica Dr. Ricardo Reis.
Estudos revelam ainda que fumantes ou ex-fumantes têm risco até duas vezes maior de desenvolver DMRI.




terça-feira, 30 de agosto de 2016

Quantas cores será que você enxerga? Faça o teste e descubra!

Gostaria de saber mais a fundo quantas cores o olho humano é capaz de enxergar? A resposta é um pouco mais complicada, isso porque depende da pessoa, nós não enxergamos a mesma quantidade de cores.
As nuances das cores que os seres-humanos enxergam depende do número e da distribuição de cones (receptores de cor) no nosso olho. Apenas 25% das pessoas têm um quarto cone e conseguem ver as cores como elas são. Para comprovar isso, existe um teste. Quantas cores você consegue contar na imagem abaixo?


Veja os resultados

Se você enxerga menos de 20 cores: dicromata
O indivíduo com essa característica possui apenas dois tipos de cones. 25% da população é dicromata.

Se você vê entre 20 e 32 cores: tricromata
Nesta condição a pessoa detém três tipos de cones (púrpura/azul, verde e vermelha). 50% da população é tricromata.

Se você vê entre 33 e 39 cores: tetracromata
A pessoa possui quatro tipos de contes (púrpura/azul, verde, vermelho mais e amarela). 25% da população é quadricromata.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Você tem olhos castanhos? Então saiba que você é muito especial!

Castanho, azul, verde… essas são algumas das cores dos olhos. Nossa espécie possui um grande polimorfismo, com vários tons de pele, de cor dos olhos e dos cabelos. Tudo isso está relacionado a questões genéticas e evolutivas: essas tonalidades estão ligadas a produção de melanina, e quanto maior a quantidade desse pigmento, mais escuros são os olhos, os cabelos e a pele. Evolutivamente falando, há milhares de anos, em algum momento, indivíduos que se afastaram dos trópicos deixaram de sofrer pressão de fatores ambientais (como a exposição aos raios ultravioletas – UV), e começaram a produzir uma menor quantidade do pigmento, surgindo assim peles, cabelos e olhos de tonalidades claras. Além disso, a produção de melanina está relacionada a genética, mas, ao contrário do que se fala, não é uma característica mendeliana monogênica, ou seja, não é influenciada por um único gene. Atuam também sobre a expressão desses fenótipos diversos fatores ambientais.

Na nossa sociedade, comumente temos um padrão de beleza europeizado, principalmente pelas relações de poder e ideologias deturpadas, nas quais o homem branco, loiro, de olhos azuis, é considerado o modelo de beleza e perfeição. Na história, como apontamos em um texto sobre eugenia, são comuns os episódios em que se exalta esse modelo de beleza e inferioriza outros padrões. Mas seria mesmo as pessoas de olhos claros superiores? Já sabemos que pessoas com olhos e pele claras são mais sensíveis a luz e correm mais riscos à exposição aos raios solares. No entanto, para você que acha que seus olhos possuem uma cor comum e que a proteção contra os raios UV é a única vantagem, aqui vai uma novidade: de acordo com a ciência, seus olhos castanhos são especiais!


De acordo com uma pesquisa realizada por cientistas e psicólogos, pessoas com olhos castanhos transmitem maior confiança, possuem um espírito mais enérgico e são capazes de se sensibilizar mais facilmente com a dor alheia. Assim, por inspirarem maior confiança, pessoas com olhos castanhos parecem ter mais facilidade em fazer amigos e, portanto, são mais sociáveis. São pessoas apaixonadas pela vida, e que são tão sensíveis, que são capazes de viver a dor do próximo. Essas pessoas são lutadoras e capazes de fazer de tudo por quem amam! Bonito, não é mesmo? As pesquisas indicam também que o formato do rosto influencia, e muito, nessas percepções sobre a personalidade das pessoas. Outra pesquisa ainda indica que pessoas com olhos escuros possuem maior reflexo, mas nada indica quem tem melhor visão ou não.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

A importancia da consulta de rotina

Dados divulgados no último ano pela organização Retina Brasil, apontam que cerca de 7% dos brasileiros nunca foram ao oftalmologista. A pesquisa foi realizada com o apoio da Bayer HealthCare e ouviu cinco mil pessoas em cidades de grande porte. Ainda de acordo com a pesquisa, 42% dos entrevistados não fazem visitas regulares ao oftalmologista e só procuram o médico quando percebem algum problema ocular.

Os números preocupam a sociedade médica, pois as visitas de rotina ao oftalmologista podem diagnosticar problemas oculares que demoram a apresentar sintomas, aumentando a probabilidade de sucesso no tratamento.

O Glaucoma, doença que apresenta perda de visão periférica gradativa em decorrência do aumento da pressão ocular, não é reversível, ou seja, uma vez que o paciente perde parte da visão, não é possível recuperá-la. O tratamento consiste em equilíbrio da pressão para que outras áreas de visão não sejam atingidas.

O tratamento da Degeneração Macular por sua vez, apresenta boas probabilidades de melhora. Porém, possui maior chance de sucesso quando diagnosticada com antecedência.
Além desses e outros casos mais graves, é grande o número de pessoas que possuem problemas de visão como miopia, astigmatismo ou hipermetropia e não utilizam óculos ou lentes de contato.

A recomendação médica é que crianças e adultos visitem o oftalmologista anualmente mesmo que não apresentem nenhum problema ocular. No caso das crianças, problemas de visão não diagnosticados podem causar baixo rendimento escolar e falta de interesse nos estudos.
Na consulta de rotina são realizados, além dos testes de visão, exames de pressão ocular e fundo de olho, que podem indicar a necessidade de exames mais complexos ou uso de medicação.

Existem tratamentos modernos e eficazes para a maior parte dos problemas oculares, mas é preciso estar atento quanto ao surgimento dessas doenças para que elas sejam combatidas ainda no início, aumentando a chance de melhora ou qualidade de vida dos pacientes.


terça-feira, 9 de agosto de 2016

Uma opção para quem precisa de um Transplante de Córneas

Uma bolada no futebol, uma conjuntivite, um acidente na fábrica, um cisco nos olhos, uma explosão no forno do fogão, um acidente de automóvel, tudo isso é perigoso e pode ser motivo de perda de visão. Como opção para recuperar a visão, resta apenas um transplante que tem toda a sua base estruturada em banco de olhos.

O transplante de córnea é a mais comum modalidade de transplante de tecidos. Nos Estados Unidos são feitos cerca de 35.000 transplantes de córnea por ano, com sucesso de 90% em casos de bom prognóstico. No Brasil, o número de transplantes é ainda pequeno (mais ou menos 3.000/ano), apesar das constantes campanhas, como também da lei criada no último ano pelo Governo Federal que estabeleceu a inclusão na carteira de identidade do termo doador de órgãos. Caso a pessoa não se interessar em ser um doador de órgãos, basta que ele não inclua isto em sua identidade.

Banco de Olhos

Um banco de olhos é uma entidade sem fins lucrativos que recebe doações, prepara e distribui córneas para transplante, ensino e pesquisa. O Banco de olhos não escolhe e nem tem preferência de qualquer espécie, pois a pessoa que irá receber os olhos entrará numa lista de espera seguindo uma ordem cronológica de inscrição. Se os olhos doados forem de cor diferente da do olho do paciente que irá receber, não haverá problema, pois as partes dos olhos que serão utilizados não influem na cor. Não há idade limite para ser doador. O paciente pode ter qualquer idade para ser beneficiado com o transplante.

Mesmo que a pessoa tenha qualquer deficiência nos olhos pode ser doador, mesmo que tenha os olhos afetados por miopia, hipermetropia, astigmatismo, catarata e outras doenças, poderá doá-los; pois para o transplante é aproveitada apenas a córnea. O restante é utilizado para pesquisa de doenças oculares. A equipe técnica de um banco de olhos é normalmente composta por especialistas em oftalmologia, médicos e outros profissionais aptos na manutenção de um trabalho médico altamente especializado. Em alguns casos, os bancos de olhos contam trabalhos de divulgação. No Brasil podemos encontrar estes serviços ligados aos centros de transplantes de órgãos, normalmente vinculados às secretarias estaduais de saúde nos diversos estados do país. Além disso, uma boa parte deles são particulares ou ligados a alguma universidade federal ou estadual.

Indicação

Esse tipo de cirurgia é indicado quando existe a perda da integridade da córnea, opacidade central da córnea, curvatura anormal da superfície da córnea, que não possa ser corrigida por lentes de contato infecção que não responde ao tratamento clínico. Normalmente os tipos de anestesias que podem ser a geral ou local, dependendo da idade, cooperação do paciente e das condições do olho. A anestesia geral é obrigatória em recém nascidos, crianças e adultos que não cooperam.

Já o doador é toda pessoa que voluntariamente se inscreva em banco de olhos ou em um dos postos de doação. Além disso, os interessados em realizar uma doação podem ainda no Brasil, colocar na carteira de identidade se é ou não um doador, tanto de córnea, como de qualquer outro órgão. No caso da doação dos olhos, os bancos de olhos e postos de saúde lembram que é melhor fazer a doação em vida. Com a doação de seus olhos, estes podem ser utilizados, após sua morte, por qualquer outra pessoa que deles necessite. O doador deve preparar seus familiares para que seja cumprida sua vontade após sua morte. A família deve avisar o banco de olhos imediatamente após a morte do doador, pois os olhos poderão ser retirados só até quatro horas após o falecimento.

Tecido /Doação

O tecido ocular vem de pessoas que querem doar seus olhos por ocasião da morte para beneficiar pessoas com deficiência visual. Alguns assinam um cartão de doação em vida; outros não o fazem, mas seus familiares, sabendo que da intenção de seu ente querido, assinam o formulário de doação no momento da morte. A doação ocular só se torna efetiva após a morte.

Uma das perguntas, segundo o oftalmologista Dr. Stanley Campolina Vidal, especialista em vítreo e retina, mais comuns por parte da sociedade é saber se todo o olho é transplantado. Isto não acontece, pois apenas a córnea é transplantada. Outras partes do olho podem ser usadas de outras maneiras. A esclera, que é a parte branca do olho, por exemplo, é usada em cirurgias de plástica ocular. Outras partes do olho são usadas em pesquisa sobre causas e cura de doenças oculares causadoras de cegueira. A córnea é a parte anterior e transparente do olho. Ela é como o vidro do relógio.

Para o oftalmologista, é importante lembrar sobre a importância da doação, pois em alguns, como nas emergências por exemplo, às vezes o paciente pode esperar muito tempo até ter o material doado à disposição. Segundo ele, a córnea é um tecido nobre, que pode dar esperanças para quem realmente precisa. Qualquer pessoa, ou melhor qualquer um que tenha a córnea sadia pode ser doador. Não há limite de idade. O uso de óculos não impede a doação. Para doar as córneas, ou melhor se as pessoas têm intenção de doar, basta assinar um cartão de doação junto ao Banco de Olhos ou apenas preencher o formulário aqui disponível. Não se esqueça de avisar sua família e amigos da sua intenção, pois, para que a doação se concretize, são eles que devem notificar o Banco no momento da morte. Quando a pessoa é menor de idade, os pais ou responsáveis é que têm que dar o consentimento, explica o médico.

Em casos de desistência da doação, basta que a pessoa rasgue o cartão de doação e comunique o fato à família e ao Banco de Olhos. A doação não interfere com o velório ou o enterro. A doação não altera a aparência do doador e não atrasa o enterro. Não existem gastos com a doação. A doação não acarreta nenhum gasto para a família do doador. Os custos envolvidos no preparo da córnea (R$600,00) são cobertos pelo Banco de Olhos.

Transplante

O transplante é uma cirurgia que troca a porção central da córnea doente por uma córnea sadia doada. A nova córnea é fixada com um fio especial mais fino que um fio de cabelo, com o auxílio de um microscópio cirúrgico. Para exemplificar um transplante de córnea, é como voltarmos ao exemplo de um relógio, se o vidro estiver embaçado fica difícil enxergar o mostrador. Para podermos usá-lo, é necessário substituir o vidro por outro transparente. Da mesma forma, o transplante só está indicado quando o problema for na córnea. Isto pode acontecer por diferentes motivos, ou seja, por alguma doença adquirida, por um defeito de nascimento ou por um ferimento. Em tais situações, a visão fica prejudicada e não é possível melhorá-la com uso de óculos. Só a troca da córnea doente por outra sadia e transparente pode melhorar a visão.

Copyright © 2000 eHealth Latin America

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Por Que Fechamos os Olhos para Ativar a Lembrança?

Quando você esquece de algo ou tenta ativar a lembrança dele, parece que você precisa anular a sua visão e concentrar no escuro de sua mente. A maioria das pessoas precisa fechar seus olhos para conseguir relembrar, mas será que isso é realmente eficiente?
Essa prática é tão comum que pesquisadores da Universidade de Surrey, resolveram estudar esta ação para analisar se realmente é eficiente na recuperação de uma lembrança. A pesquisa foi feita com 178 voluntários e o resultado foi positivo.
Os 178 voluntários viram um filme de um roubo a uma propriedade. Depois eles precisavam descrever quais os itens que haviam sido roubados. Então, os pesquisadores criaram dois grupos. Os que precisariam ativar uma lembrança com os olhos abertos e a outra metade dos que iria ativar sua lembrança com os olhos fechados.

1 – Primeira etapa foi um teste visual
O grupo que respondeu com os olhos abertos, lembrou 41% dos itens e respondeu às perguntas corretamente. O grupo que respondeu com os olhos fechados, conseguiu se lembrar de 75% dos itens.

2 – Segunda etapa foi um teste auditivo
Aqui, eles precisaram descrever os sons que ouviram em algumas cenas. Como no teste visual, os que fecharam os olhos tiveram um resultado maior dos o que não fecharam.

Por que isso acontece?
Segundo os pesquisadores, a questão está no foco. Quando fechamos os olhos nosso cérebro ignora com mais facilidade o que está à nossa volta. Assim, eliminando boa parte de distrações possibilitando que nosso foco seja mais eficiente.

Além de ajudar a lembrar de coisas corriqueira, os pesquisadores acreditam que a polícia pode adotar essa técnica e aplicar em testemunhas para que consigam se lembrar com mais detalhes sobre um ocorrido.

terça-feira, 19 de julho de 2016

DIFERENÇAS ENTRE A VISÃO HUMANA E DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS

Aqui em nosso blog já abordamos como a complexa “máquina” da visão humana funciona. Sabemos que por meio de uma abertura, a luz é recebida pela córnea e a pupila. A imagem surge invertida em nossos olhos e é interpretada pelo cérebro.
É evidente que o sistema ocular dos animais domésticos não é muito diferente do nosso, mas ainda assim, cada sistema possui propriedades muito particulares.

Cachorros
Será mesmo que os cachorros só enxergam em preto e branco? Saiba que isso é um mito. Os cães enxergam cores, só que não reconhecessem todas que
o olho humano vê. O melhor amigo do homem enxerga principalmente em escalas de amarelo e azul.
Outra vantagem da visão canina é a capacidade de enxergar bem em ambientes escuros, isso acontece porque os cães só precisam de ¼ da luz que nós humanos utilizamos para enxergar.

Gatos
A visão dos gatos é amplamente superior ao do olho humano. Este animal tem a capacidade de enxergar em até 200 graus, ainda assim, os gatos não enxergam a menos de 20 cm de distância dos seus olhos. Isso explica o fato de gatos retirarem a comida do prato, por exemplo.

Ao contrário do cachorro, o gato consegue distinguir todas as cores que o ser humano enxerga. Além disso, os objetos distantes são focados com muito mais propriedade pelos felinos.

terça-feira, 12 de julho de 2016

Cuidados com os olhos no inverno

Durante a estação mais fria do ano, os cuidados com os olhos não devem ser dispensados. Ao contrário do que muita gente pensa, o inverno também traz riscos à visão. As baixas temperaturas, aliadas à poluição, ao tempo seco e à alta incidência de raios ultravioletas podem causar várias doenças aos olhos nessa época, como conjuntivite e a síndrome do olho seco.

A radiação ultravioleta pode ocasionar alterações na conjuntiva, catarata precoce ou degenerações de retina e mácula irreversíveis.
Além dos altos índices de radiação ultravioleta, o clima mais seco e os maiores índices de poluição típicos do inverno contribuem para a maior incidência da conjuntivite alérgica, e do ressecamento dos olhos, que pode resultar na síndrome dos olhos secos, deixando os olhos irritados e vermelhos, com sintomas de ardor, coceira, lacrimejamento ou dor.


A recomendação para prevenir as doenças visuais típicas do inverno é sempre hidratar os olhos com colírios recomendados pelo médico, evitar coçar os olhos e proteger a visão usando óculos de sol e de grau que ofereçam 100% de proteção aos raios ultravioletas. O ideal também manter sempre as janelas abertas para permitir a circulação do ar.

terça-feira, 5 de julho de 2016

Movimento dos olhos muda quando você se distrai na leitura

Não é só com você. Todo mundo se distrai quando está lendo. Em um novo estudo publicado no jornal Psychological Science, da Associação de Ciência Psicológica, cientistas registraram os movimentos dos olhos durante a leitura e descobriram que eles continuam se movendo enquanto a mente viaja - mas eles não se movem da mesma maneira de quando estão prestando atenção.


"O objetivo é entender como coisas como compreensão verbal e atenção visual controlam o movimento dos olhos", diz Erik Reichle, cientista psicólogo da Universidade de Pittsburgh. O projeto começou com quatro voluntários lendo o romance "Razão e Sensibilidade", de Jane Austen. Durante a leitura, um computador rastreava os movimentos dos olhos. Quando os estudantes percebiam que estavam distraídos, apertavam um botão. O computador também perguntava frequentemente se eles estavam prestando atenção ou distraídos.

Os olhos faziam movimentos diferentes nas duas situações. Na leitura normal, os olhos fixavam em uma palavra, depois na seguinte. Os olhos também passavam mais tempo nas palavras que são menos comuns. Quando a mente começava a viajar, os olhos não seguiam esses padrões. O estudo também sugere que quando as pessoas leem, os movimentos dos olhos estão fortemente ligados ao processo linguístico que ocorre no cérebro.


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Alterações da visão durante a gestação

Durante os nove meses de gravidez, sintomas como desconforto provocado pelas lentes de contato, mudanças no grau, olho seco, inchaço nas pálpebras e maior sensibilidade à luz são considerados comuns. Qualquer outra mudança deve ser investigada atentamente.
Antes mesmo de engravidar, pacientes com algumas condições pré-existentes, como glaucoma, pressão alta ou diabetes, devem buscar orientação de um médico oftalmologista para que as alterações de visão sejam todas monitoradas. A seguir, o médico aponta os problemas visuais mais comuns durante a gravidez:

1. Olho seco
Trata-se de um problema temporário e que tende a desaparecer logo após o nascimento do bebê. O ideal é usar lágrimas artificiais para garantir maior bem-estar no período.

2. Sensibilidade à luz
 Geralmente, esse é um dos sintomas da enxaqueca, que pode ser acentuada no período da gestação por conta das variações hormonais. Nesse caso, é melhor conversar com o ginecologista antes de fazer uso de qualquer medicamento, ainda que esteja acostumada.

3. Mudança de grau
As variações hormonais também podem acarretar mudanças refrativas, aumentando a graduação dos óculos ou lentes de contato. Pergunte a seu oftalmologista se não podem deixar a correção para depois da gravidez, já que o grau ainda pode regredir.

4. Visão manchada
Durante a gestação, as chances de a mulher desenvolver diabetes são maiores, sendo que a visão manchada pode indicar alto nível de açúcar no sangue. Nesse caso, o monitoramento de um médico oftalmologista durante todo o período é fundamental.

5. Formação de pontos pretos na imagem 
Tanto a visão manchada como a percepção de pontos podem ser sinais de pressão alta durante a gravidez. O quadro exige acompanhamento médico, já que níveis muito elevados de pressão sanguínea podem provocar o descolamento da retina.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Transplante de Córnea

A córnea é uma estrutura transparente localizada na parte anterior do olho. Ela permite que as imagens do meio externo penetrem no olho e sejam captadas pela retina. Para o bom funcionamento da córnea, é necessário que a mesma tenha transparência satisfatória e curvatura adequada.
O transplante de córnea é indicado quando a transparência ou a curvatura da córnea estejam alteradas, não permitindo uma boa visão.
Ele consiste na substituição da córnea alterada por uma córnea doadora que mantenha boas condições. Atualmente temos utilizado preferencialmente a anestesia local. Em situações especiais pode ser utilizada anestesia geral.
A técnica mais utilizada atualmente para o transplante penetrante de córnea é realizada com 16 pontos separados. Os pontos são retirados após três meses de cirurgia e não são retirados todos de uma só vez, isto é realizado por etapas de acordo com o astigmatismo induzido e avaliado através de topografia corneana computadorizada.


Córnea transplantada

A cirurgia apresenta alta porcentagem de sucesso. Normalmente varia entre 80 e 90% de sucesso em situações não complicadas (de acordo com estatísticas mundiais). Em casos complicados, a taxa de sucesso pode diminuir conforme a complexidade e da patologia ocular.
Os principais riscos de um transplante de córnea são: falência primária e rejeição. Na falência primária, a córnea doada não apresenta bom funcionamento. Isto é percebido no primeiro mês pós-cirurgia. Neste caso, deve ser feita outra cirurgia. Na rejeição a córnea apresenta bom funcionamento inicial e, algum período após, o paciente pode apresentar diminuição da visão e vermelhidão ocular. É importante o diagnóstico e o tratamento precoce para a recuperação. O período crítico para rejeição é no primeiro ano. Porém, o paciente pode apresentar rejeição até quando viver. Grande parte das rejeições pode ser tratada com sucesso se forem diagnosticadas no início. Existe a possibilidade de se realizar outro transplante após a rejeição.
Após a cirurgia, deverá usar colírios de corticóide e antibiótico. Em casos especiais pode ser necessário anti-hipertensivo ocular e medicação oral. Deve-se evitar esforço físico no período de cicatrização e dormir do lado contralateral ao olho operado.
As córneas doadas passam por um processo de avaliação quanto à sua condição óptica, sendo utilizadas somente córneas que apresentem boa perspectiva para o sucesso do transplante. Mesmo assim, em alguns casos a córnea pode não funcionar adequadamente. São também realizados exames sorológicos nos doadores para descartar possíveis patologias infecciosas (HIV, Hepatite B e C).

Geralmente os resultados visuais após transplante de córnea são muito satisfatórios. A visão do paciente depende também da integridade de outras estruturas oculares. Após o transplante, pode levar meses para a visão atingir seu potencial, porém após algumas semanas o paciente já poderá perceber melhora.

O paciente deve ser submetido à uma avaliação oftalmológica completa. Quando existe uma patologia corneana, que necessite de transplante, descartando outras possibilidades terapêuticas, o paciente é inscrito. O tempo entre a inscrição e a cirurgia é em média de 1 a 2 meses.



sexta-feira, 3 de junho de 2016

Como nossos olhos enxergam o 3D

As imagens tridimensionais que são transmitidas em cinemas ou televisores 3D (sistemas com óculos) funcionam da seguinte maneira: duas imagens são geradas simultaneamente e enviadas para os óculos, que as separam para que cada olho enxergue apenas uma delas. No cérebro, ocorre o processo da fusão binocular, momento em que as imagens são unidas e geram a sensação tridimensional.
Mas você sabia que nem todas as pessoas do planeta conseguem enxergar as imagens tridimensionais? Justamente porque possuem dificuldade em realizar a fusão binocular, ou seja, as imagens não chegam ao cérebro da maneira correta. Antes de explicarmos qual doença ocular causa estes problemas, é necessário entender um pouco mais sobre alguns conceitos da oftalmologia.

Visão binocular
A visão binocular é, em suma, o nome dado à visão somada dos dois olhos. Há uma série de vantagens geradas por este tipo de visão. Por exemplo, pessoas com problemas sérios em um dos olhos podem continuar enxergando, pois se um dos olhos estiver em condições, o outro passa a ser menos requisitado.
Isto acontece com frequência em pacientes que apresentam uma das doenças recorrentes do estrabismo: a ambliopia (também conhecida como doença do “olho preguiçoso”). Este tipo de paciente costuma possuir um dos olhos em condições aceitáveis para a visão, mas o outro funciona apenas como acessório. Problemas na visão binocular têm como principal consequência a perda de noções de profundidade e também a redução na angulação total do campo de visão natural (que para um ser humano com visão perfeita, chega a um arco de 200 graus).
Estereopsia
Você já deve ter reparado que as noções de distância e profundidade dos objetos são de extrema importância para que não saiamos tropeçando pela casa ou pelas ruas. Esta sensação é chamada de estereopsia (visão estéreo), principal mecanismo dos olhos para a fusão das imagens no cérebro.
 Oftalmologia no cinema
Como você já deve ter percebido, os conceitos inseridos neste artigo não dizem respeito apenas à anatomia ocular, mas também à tecnologia aplicada aos cinemas e televisores 3D. Afinal de contas, é com muitos estudos sobre a visão que os engenheiros conseguem produzir aparelhos capazes de gerar imagens tridimensionais para seus usuários.
Os óculos 3D são responsáveis por facilitar o processo da visão binocular, pois em vez de serem enxergadas imagens semelhantes nos dois olhos, cada um deles irá receber uma imagem diferente (como pode ser visto em óculos com lentes ciano-magenta). Assim, cada um dos olhos será responsável pela captação de partes pré-determinadas.
Com cada globo ocular captando imagens diferentes, o processo da fusão será feito de um modo programado. Deste modo, mesmo estando em planos bidimensionais, os vídeos podem ser percebidos de maneira tridimensional.
Quem não enxerga em 3D?
Como já foi dito, quando os olhos não estão alinhados perfeitamente, a estereopsia é afetada e, consequentemente, a fusão fica debilitada. Quanto maior o desvio ocular do paciente, menor será a capacidade de fusão. Resumindo, a grande maioria dos pacientes com estrabismo moderado ou grave não pode enxergar as três dimensões.
Mesmo após cirurgias para correção do problema, os pacientes estrábicos não conseguem resolver a falha na fusão ocular. Isso acontece porque as cirurgias de estrabismo são procedimentos estéticos, e a imagem captada continua sendo formada com desvios no interior dos olhos.
Então os óculos não servem para nada?
Na verdade, eles servem sim. Mesmo que você não possa enxergar as três dimensões dos filmes, é importante utilizar os óculos para que as imagens não sejam vistas de maneira duplicada. As duas lentes dos óculos 3D fazem a junção da imagem no seu cérebro, mas a estereopsia não age com total eficiência, por isso a profundidade é menos percebida.












sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estrabismo atinge mais crianças e glaucoma é mais comum nos idosos

Fique sempre atento ao modo como você enxerga e faça exames de rotina.

Ao longo da vida, diferentes problemas podem atingir a visão. Eles vão desde desvios que exigem o uso de óculos ou lentes de contato até doenças sérias, como o glaucoma.
Para você cuidar bem dos seus olhos em qualquer idade, é importante ficar sempre atento ao modo como enxerga e fazer exames periódicos – anualmente ou sempre que apresentar algum sintoma importante.
Para cada fase da vida de uma pessoa, os olhos têm um ponto crítico, ou seja, algo em que se deve prestar mais atenção. Na infância, é o estrabismo; na adolescência, os desvios de refração; na vida adulta, a vista cansada; e na terceira idade, o glaucoma, a catarata e a degeneração macular.
Ao nascer, os olhos têm cerca de 1 cm e crescem até os 20 anos. É preciso levar os filhos ainda pequenos ao oftalmologista para uma avaliação. Até os 8 anos de idade, pode-se corrigir um olho que não funciona direito, com o simples uso de um tampão, que força a criança a enxergar pelo lado que não está bem.
Ao começar a usar lente, o que geralmente ocorre na adolescência, certifique-se de retirá-la toda a noite, mesmo que o produto permita o uso contínuo, e siga as instruções do fabricante sobre os cuidados de limpeza para evitar infecções. E é importante saber que a lente corrige o grau, mas não o estabiliza.
Na vida adulta, surge a chamada "vista cansada", quando o olho perde lentamente a capacidade de foco, por falhas nos músculos oculares. Já a mulher na menopausa pode sofrer com o ressecamento dos olhos.
Lágrimas artificiais ajudam a combater o problema, que também pode ser causado por excesso de exposição ao ar-condicionado.


Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Diabetes e hipertensão podem afetar a visão e provocar cegueira

Como você está enxergando? Você sabia que os olhos são uma janela para o nosso corpo? Algumas doenças podem afetar a visão e provocar até cegueira, como pressão alta, diabetes e até sífilis. Aproximadamente 14 milhões têm diabetes hoje no Brasil, e cerca de metade dessas pessoas não sabe que tem a doença. 
E como essas doenças sistêmicas podem se manifestar no olho? O diabetes, por exemplo, atinge os vasos sanguíneos do corpo inteiro. Quando a doença está descontrolada, pode afetar também os vasos dos olhos, desenvolvendo retinopatia diabética. Os vasos ficam lesionados e o sangue extravasa. Sem sangue, falta oxigênio e a retina começa a sofrer. Se o diabetes não for controlado nesse estágio, o problema pode se agravar.
O tratamento depende do estágio do problema. Os diabéticos tipo 2 devem fazer o exame o exame de fundo de olho a cada ano para prevenir. Já os diabéticos tipo 1 devem fazer exame cinco anos após o diagnóstico e depois anualmente.
A hipertensão também pode causar a retinopatia hipertensiva. A hipertensão arterial faz com que os vasos da retina fiquem tortuosos, aumentando a pressão. A retina passa a não receber sangue como deveria e essa diminuição gradativa atrofia. O exame de fundo de olho deve ser feito uma vez por ano. Os médicos
alertam que é preciso controlar as duas doenças. Existem medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão.
Já a sífilis pode causar a uveíte sifílica. A doença é uma infecção que pode lesionar a retina e causar inflamação.


Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Herpes Ocular

Herpes ocular é uma infecção no olho causada pelo vírus do herpes simples (HSV) do tipo 1, o mesmo que é responsável pelo herpes labial. Diferente do vírus tipo 2 (causador do herpes genital) e do vírus do herpes zóster, ele  pode ser transmitido pelo contato direto com gotículas de saliva ou da secreção nasal ou com o conteúdo líquido das lesões no lábio e na face de um portador da infecção.
Em geral, as principais manifestações da doença são unilaterais, isto é, aparecem apenas em um dos olhos. Elas podem incidir na pálpebra, sob a forma de pequenas vesículas que, depois de duas semanas secam e criam crostas; na conjuntiva, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite provocada por outros vírus, bactérias ou fungos; e na córnea (ceratite herpética), a mais grave, porque pode provocar uma inflamação recorrente e a formação de úlceras e de cicatrizes que podem levar à perda progressiva da visão, se a doença não for tratada a tempo.
Fatores de risco
A maior parte das pessoas já foi infectada pelo vírus do herpes que se instala na raiz nervosa e ali permanece latente, silencioso. Nessa primeira infecção, raramente aparecem as manifestações clínicas da doença. No entanto, elas podem surgir com a exposição a certos fatores de risco, tais como: viroses, baixa de imunidade, exposição excessiva ao sol, febre, traumas, distúrbios odontológicos e pós-cirúrgicos, estresse físico e emocional, aids.
Sintomas
Os sintomas característicos do herpes ocular são olho vermelho e lacrimejante, dor ocular, visão turva, ardência, fotofobia, edema, sensação de corpo estranho nos olhos.
Diagnóstico
O diagnóstico do herpes ocular causado pelo vírus do herpes tipo 1 Ieva em conta os sintomas e sinais da doença.  É fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com o herpes zóster, que apresenta sintomas semelhantes, mas é provocado pelo vírus da varicela (catapora).
Tratamento
O tratamento deve ser estabelecido considerando o aspecto, o local e a extensão das lesões. A maioria dos pacientes responde bem ao uso de medicamentos antivirais por via oral ou sob a forma de colírios ou pomadas.
Quanto mais depressa começar o tratamento, melhor será o prognóstico. Não se pode descartar, porém, a ocorrência de novas crises, já que o vírus do herpes simples permanecerá latente para sempre no organismo da pessoa infectada.

Recomendações
  •  A conjuntivite pode ser o sintoma inicial do herpes ocular;
  • Os portadores do vírus do herpes simples podem ter manifestado, num primeiro momento, uma forma subclínica, assintomática, da infecção;
  • O contágio pelo vírus do herpes simples, em geral, se dá pelo contato direto com o líquido existente no interior das lesões;
  • Pessoas imunodeprimidas estão mais sujeitas às recidivas da doença;
  • Não se automedique. Procure o oftalmologista se apresentar irritação, ardência ou dor nos olhos e perda da visão.





sexta-feira, 29 de abril de 2016

Exercícios para os olhos

A vida moderna exige demais de nossos olhos. Se você trabalha no computador, por exemplo, eles têm que se adaptar a diferentes contrastes e níveis de brilho até 30.000 vezes por dia. Os números para dirigir e praticar esportes são semelhantes. Não é de admirar que os nossos olhos sofram com isso, comecem a lacrimejar, coçar e ficar vermelhos. Tudo isso muitas vezes acompanhado de tensão no pescoço e dores de cabeça. Mas não precisa ser assim. Alguns simples exercícios de relaxamento para os olhos podem colocar você de volta na rota de uma visão sem incômodos.

·         Exercícios para relaxamento dos olhos

Use as palmas das mãos
Sente-se confortavelmente, descanse os braços sobre uma superfície plana, feche os olhos e coloque as palmas de suas mãos sobre os olhos. Ficará completamente escuro. Agora respire lenta e profundamente por um ou dois minutos. Depois de ter feito isso, lentamente tire as mãos e abra os olhos novamente.
·         Exercício das quatro direções
Sente-se confortavelmente em um banco e mantenha a cabeça reta. Em seguida, olhe o mais longe que pode em quatro direções, dois ou três segundos em cada uma: para cima, para baixo, esquerda e direita. Repita três vezes. Importante: mexa apenas os olhos, não a cabeça.
·         Massagem
Uma massagem suave é muito relaxante para os olhos. Usando as pontas dos polegares, massage a área abaixo do sobrancelhas - a partir da parte superior do nariz até a borda externa da pálpebra - em movimentos circulares.
·         Exercícios para relaxamento dos olhos
Sente-se com a coluna reta e estique um braço à frente do nariz, com o polegar apontando para cima. Agora escolha cinco objetos: a ponta do nariz, o braço estendido, o polegar e mais dois objetos na sala, que estejam mais distantes. Olhe para cada objeto, descansando o olhar sobre cada um deles por alguns instantes. Por fim, deixe seu olhar vagar sobre a ponta do nariz, o braço, o polegar e os dois objetos, olhando à distância para finalizar.


·         Exercício de acomodação
Mantenha o dedo indicador direito na altura dos olhos, à cerca de metade do comprimento de um braço do seu olho. Mantenha o dedo indicador esquerdo a cerca de
15 centímetros mais para trás. Em um ritmo constante, mude seu olhar de um dedo e para o outro. Faça isso por um minuto.