sexta-feira, 27 de maio de 2016

Estrabismo atinge mais crianças e glaucoma é mais comum nos idosos

Fique sempre atento ao modo como você enxerga e faça exames de rotina.

Ao longo da vida, diferentes problemas podem atingir a visão. Eles vão desde desvios que exigem o uso de óculos ou lentes de contato até doenças sérias, como o glaucoma.
Para você cuidar bem dos seus olhos em qualquer idade, é importante ficar sempre atento ao modo como enxerga e fazer exames periódicos – anualmente ou sempre que apresentar algum sintoma importante.
Para cada fase da vida de uma pessoa, os olhos têm um ponto crítico, ou seja, algo em que se deve prestar mais atenção. Na infância, é o estrabismo; na adolescência, os desvios de refração; na vida adulta, a vista cansada; e na terceira idade, o glaucoma, a catarata e a degeneração macular.
Ao nascer, os olhos têm cerca de 1 cm e crescem até os 20 anos. É preciso levar os filhos ainda pequenos ao oftalmologista para uma avaliação. Até os 8 anos de idade, pode-se corrigir um olho que não funciona direito, com o simples uso de um tampão, que força a criança a enxergar pelo lado que não está bem.
Ao começar a usar lente, o que geralmente ocorre na adolescência, certifique-se de retirá-la toda a noite, mesmo que o produto permita o uso contínuo, e siga as instruções do fabricante sobre os cuidados de limpeza para evitar infecções. E é importante saber que a lente corrige o grau, mas não o estabiliza.
Na vida adulta, surge a chamada "vista cansada", quando o olho perde lentamente a capacidade de foco, por falhas nos músculos oculares. Já a mulher na menopausa pode sofrer com o ressecamento dos olhos.
Lágrimas artificiais ajudam a combater o problema, que também pode ser causado por excesso de exposição ao ar-condicionado.


Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Diabetes e hipertensão podem afetar a visão e provocar cegueira

Como você está enxergando? Você sabia que os olhos são uma janela para o nosso corpo? Algumas doenças podem afetar a visão e provocar até cegueira, como pressão alta, diabetes e até sífilis. Aproximadamente 14 milhões têm diabetes hoje no Brasil, e cerca de metade dessas pessoas não sabe que tem a doença. 
E como essas doenças sistêmicas podem se manifestar no olho? O diabetes, por exemplo, atinge os vasos sanguíneos do corpo inteiro. Quando a doença está descontrolada, pode afetar também os vasos dos olhos, desenvolvendo retinopatia diabética. Os vasos ficam lesionados e o sangue extravasa. Sem sangue, falta oxigênio e a retina começa a sofrer. Se o diabetes não for controlado nesse estágio, o problema pode se agravar.
O tratamento depende do estágio do problema. Os diabéticos tipo 2 devem fazer o exame o exame de fundo de olho a cada ano para prevenir. Já os diabéticos tipo 1 devem fazer exame cinco anos após o diagnóstico e depois anualmente.
A hipertensão também pode causar a retinopatia hipertensiva. A hipertensão arterial faz com que os vasos da retina fiquem tortuosos, aumentando a pressão. A retina passa a não receber sangue como deveria e essa diminuição gradativa atrofia. O exame de fundo de olho deve ser feito uma vez por ano. Os médicos
alertam que é preciso controlar as duas doenças. Existem medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão.
Já a sífilis pode causar a uveíte sifílica. A doença é uma infecção que pode lesionar a retina e causar inflamação.


Fonte: Bem Estar

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Herpes Ocular

Herpes ocular é uma infecção no olho causada pelo vírus do herpes simples (HSV) do tipo 1, o mesmo que é responsável pelo herpes labial. Diferente do vírus tipo 2 (causador do herpes genital) e do vírus do herpes zóster, ele  pode ser transmitido pelo contato direto com gotículas de saliva ou da secreção nasal ou com o conteúdo líquido das lesões no lábio e na face de um portador da infecção.
Em geral, as principais manifestações da doença são unilaterais, isto é, aparecem apenas em um dos olhos. Elas podem incidir na pálpebra, sob a forma de pequenas vesículas que, depois de duas semanas secam e criam crostas; na conjuntiva, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite provocada por outros vírus, bactérias ou fungos; e na córnea (ceratite herpética), a mais grave, porque pode provocar uma inflamação recorrente e a formação de úlceras e de cicatrizes que podem levar à perda progressiva da visão, se a doença não for tratada a tempo.
Fatores de risco
A maior parte das pessoas já foi infectada pelo vírus do herpes que se instala na raiz nervosa e ali permanece latente, silencioso. Nessa primeira infecção, raramente aparecem as manifestações clínicas da doença. No entanto, elas podem surgir com a exposição a certos fatores de risco, tais como: viroses, baixa de imunidade, exposição excessiva ao sol, febre, traumas, distúrbios odontológicos e pós-cirúrgicos, estresse físico e emocional, aids.
Sintomas
Os sintomas característicos do herpes ocular são olho vermelho e lacrimejante, dor ocular, visão turva, ardência, fotofobia, edema, sensação de corpo estranho nos olhos.
Diagnóstico
O diagnóstico do herpes ocular causado pelo vírus do herpes tipo 1 Ieva em conta os sintomas e sinais da doença.  É fundamental estabelecer o diagnóstico diferencial com o herpes zóster, que apresenta sintomas semelhantes, mas é provocado pelo vírus da varicela (catapora).
Tratamento
O tratamento deve ser estabelecido considerando o aspecto, o local e a extensão das lesões. A maioria dos pacientes responde bem ao uso de medicamentos antivirais por via oral ou sob a forma de colírios ou pomadas.
Quanto mais depressa começar o tratamento, melhor será o prognóstico. Não se pode descartar, porém, a ocorrência de novas crises, já que o vírus do herpes simples permanecerá latente para sempre no organismo da pessoa infectada.

Recomendações
  •  A conjuntivite pode ser o sintoma inicial do herpes ocular;
  • Os portadores do vírus do herpes simples podem ter manifestado, num primeiro momento, uma forma subclínica, assintomática, da infecção;
  • O contágio pelo vírus do herpes simples, em geral, se dá pelo contato direto com o líquido existente no interior das lesões;
  • Pessoas imunodeprimidas estão mais sujeitas às recidivas da doença;
  • Não se automedique. Procure o oftalmologista se apresentar irritação, ardência ou dor nos olhos e perda da visão.