quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Alergia Ocular - Principal causa de coceira nos olhos.

As pessoas que costumam ter alergia, como rinite, bronquite ou sinusite, costumam também ter coceira nos olhos devido a alergia. E outras pessoas apresentam somente alergia nos olhos e não em outras partes do corpo.
Embora na maioria das vezes a coceira nos olhos seja leve, em outras vezes, ela pode ser muito intensa, apresentar sintomas parecidos com conjuntivite infecciosa (vermelhidão, ardência, secreção, inchaço das pálpebras etc..) e até causar lesões na córnea que atrapalham a visão.

Quais são os tratamentos para a Alergia Ocular?
O mais importante é evitar o contato com o alérgeno. Alérgeno é aquilo que causa a alergia, ou seja, poeira, ácaro, pólen, pelo de animais, etc., para isso é fundamental o controle do ambiente. As medidas abaixo são muito importante e devem ser feitas na casa de pessoas que sofrem com alergia constantemente:
 
- Evitar tapetes, cortinas (preferir persianas por exemplo), bichos de pelúcia ou outros objetos que acumulem poeira
- Arejar a casa e deixar o sol entrar
- Lavar as roupas que estiverem guardadas no armário por muito tempo, antes de usa-las
- Evitar varrer a casa, levantando a poeira (ou fazer quando a pessoa alérgica não estiver em casa). Preferir passar um pano úmido.

Alguns exames podem tentar identificar a causa da alergia. Nesses exames, partículas de diferentes alérgenos são colocadas sobre a pele da pessoa e depois de algum tempo, verifica-se a qual substância a pessoa teve alergia (intradermo reação, prick test, patch test). Existem também os testes sanguíneos específicos para cada causa de alergia (p.ex. rast, mast, eliza).
Com isso é mais fácil combater a exposição a esse alérgeno.
O uso frequente de lentes de contato gelatinosas também pode causar um tipo de alergia ocular. Nesse caso é necessário interromper o uso das lentes enquanto faz-se o tratamento com colírios. As lentes de contato rígidas podem causar uma conjuntivite papilar gigante que é um tipo diferente de alergia. O tratamento segue a mesma linha dos outros tipos de alergia.



terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Conjuntivite: Tipos e Cuidados













A conjuntivite pode ser caracterizada por três tipos diferentes, a alérgica, bacteriana e a viral – esta última sendo a mais comum. Geralmente, ela dura cerca de 15 dias e em todos os tipos os olhos ficam vermelhos, porém, podem se diferenciar em alguns aspectos:

Alérgica: sente-se muita coceira e inchaço. Neste caso é importante evitar o agente causador do problema para não agravar a situação ou levar a sua repetição;

Viral: há lacrimejamento intenso e a sensação de areia nos olhos. Quando muito grave e sem tratamento, pode levar a danos na córnea. Colírios lubrificantes podem ser utilizados no tratamento;

Bacteriana: é sentido inchaço e liberação de secreção. Colírios e antibióticos podem tratar este tipo.


Cuidados

Quando é causada por vírus e bactérias, a conjuntivite é contagiosa e pode ser transmitida a partir do compartilhamento de toalhas e sabonetes. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar a conjuntivite:

- Evitar o compartilhamento de objetos;

- O paciente não deve manter contato com outras pessoas;

- As mãos devem ser lavadas com frequência;

- Utilizar álcool em gel e lenços de papel, além de roupas de cama e lenços individuais;

- Cuidados com a higiene pessoal;

- Aplicar o colírio corretamente. Sem excessos e nos períodos prescritos.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Catarata


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a catarata é responsável por 51% dos casos de cegueira no mundo e configura a perda da transparência da lente natural do olho.
Sua causa mais comum é o envelhecimento natural do cristalino, embora possa estar também associada a doenças sistêmicas, oculares, tabagismo, alcoolismo, ou ao uso de certos medicamentos como corticoides.
 A maioria das cataratas se desenvolve lentamente e não incomoda o paciente desde o início. Mas com o tempo, poderá causar alguns sintomas como:
 - Visão embaçada
- Alteração contínua da refração
- Sensibilidade à luz
- Espalhamento dos reflexos ao redor das luzes
- Cores desbotadas.

O diagnóstico é feito rapidamente na clínica e a cirurgia não costuma durar mais de 20 minutos: consistindo na remoção da lente natural do olho afetada para implante de uma lente intraocular definitiva.
Embora consciente durante o processo cirúrgico, o paciente não sente desconforto pois é utilizada anestesia local através de um colírio ou de pequenas injeções na região inferior da órbita ocular.
Após a cirurgia, o paciente é geralmente liberado para casa e na maioria das vezes não apresenta grandes incômodos. É indicado que nas primeiras horas não haja esforço físico ou movimentos bruscos além de contato com piscina, água do mar e ambientes poluídos ou com poeira.

A cura é permanente: Uma vez feita a cirurgia, a catarata nunca mais voltará. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Retinopatia Diabética

Retinopatia Diabética





O diabetes é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos do olho.
Um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, que é a região conhecida como "fundo de olho", causando estreitamento e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento da sua parede, o que ocasiona deformidades conhecidas como microaneurismas. Esses microaneurismas frequentemente rompem ou extravasam sangue causando hemorragia e infiltração de gordura na retina. Existem duas formas de retinopatia diabética: exsudativa e proliferativa. Em ambos os casos, a retinopatia pode levar a uma perda parcial ou total da visão.

A grande maioria das pessoas que possuem retinopatia diabética não apresenta sintomas, até que a doença esteja muito avançada. E nestes casos, geralmente, é tarde demais para se tentar salvar a visão. É por este motivo que se deve fazer o rastreamento para prevenir a perda de visão. Os primeiros sintomas são moscas volantes, borrões, áreas escurecidas na visão e dificuldade de perceber as cores. Pode causar cegueira. Alguns casos mais leves podem ser tratados com gerenciamento atencioso do diabetes. Casos mais avançados podem precisar de tratamento a laser ou cirurgia.

Consulte seu médico e oriente-se a respeito. 
Nossos profissionais estão preparados para te atender!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Cirurgia Refrativa


Você sabia que é possível corrigir a miopia, hipermetropia ou astigmatismo com cirurgia? 





No #InstitutoProvisão, a cirurgia é realizada após a avaliação de um dos nossos profissionais. Este procedimento visa diminuir a dependência de óculos ou lentes de contato. Utilizamos a técnica LASIK, que comparada com outras técnicas, apresenta melhor cicatrização e ausência de dor.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Degeneração Macular Relacionada à Idade

A degeneração Macular relacionada à idade (DMRI) é uma doença crônica e progressiva da mácula que pode levar à perda da visão central. A mácula é uma região pequena da retina. É responsável pela visão central, rica em detalhes, necessária para atividades como: dirigir, ler, reconhecer pessoas e assistir a TV.




A DMRI é a principal causa de perda grave de visão e cegueira em pacientes com mais de 50 anos nos países desenvolvidos. Estima-se que em 2020, até oito milhões de pessoas com 65 anos ou mais poderão apresentar a doença.
O sintomas mais comuns da DMRI são manchas ou áreas de embaçamento centrais ou distorção de objetos. A visão mais periférica normalmente permanece sem alterações. Tipicamente, a doença acomete um olho a princípio, havendo chance de 43% de atingir o outro olho em cinco anos.
É classificada em dois tipos: não exsudativa (seca) e exsudativa (neovascular). “O ideal é que o diagnóstico seja feito nas fases iniciais da doença, antes mesmo de causar sintomas perceptíveis. Para isso a é recomenda-se fazer uma avaliação oftalmológica completa, incluindo o exame de fundo do olho, regularmente. Levando-se em consideração a idade: dos 40 aos 64 anos a cada dois a quatro anos e após os 65 anos a cada um a dois anos”, recomenda o oftalmologista Ricardo Reis.
“A idade é sem dúvida o maior fator de risco para DMRI. De acordo com algumas estimativas, 25% das pessoas com 65 a 74 anos apresentam essa doença ou possuem risco elevado de desenvolvê-la. Mas, pesquisas indicam que indivíduos com história familiar de DMRI têm risco maior”, explica Dr. Ricardo Reis.
Estudos revelam ainda que fumantes ou ex-fumantes têm risco até duas vezes maior de desenvolver DMRI.