quinta-feira, 2 de abril de 2015

Doenças nos olhos são silenciosas; Veja como se cuidar

Síndrome do Olho Seco surge por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador

Cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade, mesmo sem predisposição, pode desenvolver doenças nos olhos. Os números são do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.  Mas não são só idosos que sofrem com problemas oculares. Os mais comuns vão desde a Síndrome do Olho Seco até doenças como o glaucoma que, se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem até causar cegueira.
Algumas causam desconforto e outras são silenciosas e perigosas, mas a maioria das doenças pode ser resolvida se o problema for identificado logo no início. Assim, a melhor prevenção é a consulta periódica ao oftalmologista e nunca se automedicar ou comprar óculos sem receita.
Há uma série de doenças nos olhos que não dão sintomas. O ideal é ir a uma consulta na qual o médico irá medir a pressão dos olhos e fazer um mapeamento da retina. O olho seco é um dos problemas oculares mais comuns e surge especialmente por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador.

Uma das causas mais comuns, hoje em dia, é o uso do computador associado aos efeitos do ar-condicionado e da poluição. A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos.
As lágrimas têm origem em várias glândulas e formam uma película na superfície do olho. São compostas por água, sais minerais, proteínas e gorduras. O olho seco pode ter várias causas, mas geralmente está associado a uma deficiência ou ausência nessa composição ou ainda nas glândulas lacrimais. 
Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados logo pela manhã; irritação ou fadiga ocular; sensibilidade aumentada para ambientes claros e iluminados; vermelhidão; coceira; sensação de haver areia nos olhos; períodos de lacrimejamento excessivo; visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.
O tratamento da síndrome do olho seco é basicamente apoiado na lubrificação artificial do olho. Por isso, é recomendável o uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional.


Fonte: UOL

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