segunda-feira, 20 de abril de 2015

Saiba como prevenir doenças dos olhos durante o inverno

Tempo seco aumenta risco de conjuntivites. Remédios contra gripe também são vilões

No inverno, a saúde ocular fica em risco. Além de o tempo seco deixar a vista vulnerável a problemas como conjuntivite, o uso excessivo de medicamentos para gripes e doenças respiratórias — comuns nesta época — pode provocar males como glaucoma, catarata e olho seco.

Anti-inflamatórios e antialérgicos, por exemplo, interferem na produção de lágrimas, que mantêm os olhos lubrificados e protegidos da entrada de vírus e bactérias que causam a conjuntivite.

E o problema pode piorar se a pessoa insistir no uso de medicamentos sem orientação. O ressecamento permanente do olho pode fazer com que a visão fique opaca. Isso pode antecipar a degradação natural da capacidade visual, que vem com a idade, deixando a visão cronicamente embaçada. 

Usado para controlar casos de asma, bronquite e alergias severas, o corticoide, de forma indiscriminada, é um dos mais arriscados. O remédio pode aumentar a pressão dentro do olho e gerar o glaucoma, doença que causa lesão no nervo ótico e que pode levar à cegueira. O remédio interfere nas células do cristalino a e facilita o surgimento da catarata. 

Esse foi o caso de Thaís Mandetta, 26 anos. Há seis anos, ela descobriu que tinha glaucoma em estágio inicial. O motivo? Uso de corticoide para controlar crises de bronquite. “O oftalmologista pediu para tirar todos os bichos de pelúcia do quarto e isso me salvou. Nunca mais tive crises”, afirma aliviada Thaís.

Mudanças evitam problemas

Os efeitos da dosagem dos medicamentos variam de acordo com o organismo do paciente, mas algumas ações podem evitar problemas futuros. Após cinco dias, o descongestionante nasal pode ser substituído por soro fisiológico. Já quem usa loratadina (antialérgico), antitérmicos ou analgésicos com frequência pode incrementar a dieta com alimentos ricos em ômega 3, como castanhas, salmão e sardinha para reduzir a dependência dos remédios. Para quem usa corticoides por mais de seis meses, é importante se consultar com um oftalmologista.

Fique atento

REMÉDIO PARA NARIZ 
Risco: glaucoma. Após cinco dias de uso, trocar por soro. 
REMÉDIO PARA RINITE 
Risco: glaucoma. Em caso de uso por mais de três meses, é recomendado acompanhamento oftalmológico.
CORTICOIDE 
Risco: glaucoma e catarata. Oftalmo após 6 meses de uso. 
ANTITÉRMICOS E ANALGÉSICOS 
Risco: visão embaçada e olho seco. Investir em alimentos ricos em ômega 3

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Falta de sono prejudica a visão

Além de problemas a curto e longo prazo, a privação do sono pode ocasionar sérios danos oculares

 Em uma escala de zero a dez, você saberia dizer qual o nível de qualidade do seu sono? Levando em consideração, é claro, o excesso de trabalho, a correria do dia a dia, o estresse e o acúmulo de tarefas? Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim ou insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite. Mas quais seriam, então, os vilões causadores de um sono inadequado? E quais as consequências que essa privação ou incompletude pode causar à saúde?

O sono é vital à saúde. Ele é importante para o desenvolvimento normal do cérebro e para os processos de memória e aprendizado. No ser humano, é formado por cinco estágios – que duram cerca de 90 minutos e se repetem durante a noite – e divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos, o sono N-REM (Movimento Não Rápido dos Olhos) e o sono REM (Movimento Rápido dos Olhos). A interrupção ou incompletude de qualquer uma dessas fases do sono são responsáveis pelo sono de má qualidade, que, em longo prazo, pode prejudicar o equilíbrio do organismo e a saúde. É preciso estar atento porque a frequência de uma má noite de sono pode significar a presença de distúrbios, que atrapalham a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo.

Mas quais seriam os prejuízos de uma má noite de descanso? Em curto prazo a privação do sono pode causar dores no corpo, cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração. Em longo prazo, falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória, estão entre os distúrbios adquiridos.


Além dessas complicações, a privação do sono também aumenta o risco de cansaço ocular. Ficar um longo tempo com os olhos abertos e passar noites em claro, afeta temporariamente a superfície ocular e a musculatura responsável para “focar” objetos, podendo causar sintomas de cansaço ocular como dores de cabeça, ardência, olho vermelho, lacrimejamento e oscilação da visão. Outro fator relevante para quem dorme mal é a facilidade de contrair conjuntivites infectocontagiosas ou irritativas ao longo do ano. Isto porque os distúrbios do sono comprometem as células protetoras da superfície ocular, a flora bacteriana e a imunidade, ou seja, compromete a capacidade natural do nosso organismo de combater infecções e reagir frente a às agressões externas ambientais.

INSÔNIA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios do sono atingem 4 em cada 10 pessoas em todo o mundo. Essas noites mal dormidas geram consequências aos olhos e à visão, além de deixarem as pessoas com pouco ânimo para enfrentar os desafios da vida e dificuldade de concentração. 

Um dos distúrbios que atinge grande parte da população, que é a insônia, também provoca olhos vermelhos, ardência e ressecamento da córnea. Casos crônicos ou constantes de insônia podem gerar prejuízos mais graves, já que o ressecamento contínuo da córnea leva à formação de microerosões na superfície ocular, podendo formar cicatrizes de úlceras ou inflamações repetitivas.

Fonte: Maxpress Net


segunda-feira, 6 de abril de 2015

Aprenda a evitar maus hábitos que podem levar a infecções graves no uso de lentes de contato

Cerca de 2,5 milhões de brasileiros usam lentes de contato. A maioria abandonou os óculos pensando não apenas na estética, mas também na praticidade. O que muitos esquecem é que, assim como os óculos, as lentes precisam de cuidados especiais de higienização e conservação.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sidney, Austrália, analisou a rotina de 119 usuários de lentes para correção visual e concluiu que 66% dos recipientes usados para armazenar o produto estavam altamente contaminados por fungos e bactérias. Depois de alguns ajustes, perceberam que o problema estava relacionado basicamente a três hábitos equivocados: não lavar as mãos antes de pegar a lente de contato; não secar bem a caixinha ao lavá-la; e usar soluções de limpeza de fabricantes que não eram o da lente de contato.



Negligenciar as práticas de higiene pode provocar úlcera de córnea e conjuntivite alérgica. Os principais sintomas dessas doenças são dor durante ou depois de tirar as lentes de contato, lacrimejamento, secreção, visão borrada, olho vermelho, desconforto e aversão à luz. 

Outro erro é reaproveitar a solução de limpeza. Fazer isso é como mergulhar as lentes numa banheira de bactérias antes de colocar nos olhos novamente. Basta um arranhão microscópico na córnea para essas bactérias promoverem uma infecção que pode resultar até mesmo na perda da visão.


Para as mulheres, os cuidados no uso das lentes devem se estender até no momento da maquiagem. Um dos erros mais comuns entre as mulheres é fazer toda a maquiagem e, por fim, colocar as lentes de contato. Esse equívoco na ordem certa de fazer as coisas pode causar prejuízos à visão. Para evitar que as lentes sejam contaminadas, é importante que elas sejam colocadas antes da maquiagem e retiradas antes da remoção dos produtos de beleza. 

É recomendável que a lente seja colocada de cinco a dez minutos antes da maquiagem: isso diminui o risco de a maquiagem ficar entre a lente de contato e a córnea. Outro detalhe importante é para quem faz uso de lentes não deve usar maquiagem à prova d’água. Em caso de contato, a limpeza das lentes será bastante dificultada ou impossibilitada. 




quinta-feira, 2 de abril de 2015

Doenças nos olhos são silenciosas; Veja como se cuidar

Síndrome do Olho Seco surge por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador

Cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade, mesmo sem predisposição, pode desenvolver doenças nos olhos. Os números são do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.  Mas não são só idosos que sofrem com problemas oculares. Os mais comuns vão desde a Síndrome do Olho Seco até doenças como o glaucoma que, se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, podem até causar cegueira.
Algumas causam desconforto e outras são silenciosas e perigosas, mas a maioria das doenças pode ser resolvida se o problema for identificado logo no início. Assim, a melhor prevenção é a consulta periódica ao oftalmologista e nunca se automedicar ou comprar óculos sem receita.
Há uma série de doenças nos olhos que não dão sintomas. O ideal é ir a uma consulta na qual o médico irá medir a pressão dos olhos e fazer um mapeamento da retina. O olho seco é um dos problemas oculares mais comuns e surge especialmente por questões ambientais como exposição à fumaça (cigarro e poluição do ar), ficar muito tempo em locais com ar-condicionado, clima seco e uso excessivo de computador.

Uma das causas mais comuns, hoje em dia, é o uso do computador associado aos efeitos do ar-condicionado e da poluição. A pessoa que fixa os olhos no monitor por muito tempo acaba piscando menos e ressecando os olhos.
As lágrimas têm origem em várias glândulas e formam uma película na superfície do olho. São compostas por água, sais minerais, proteínas e gorduras. O olho seco pode ter várias causas, mas geralmente está associado a uma deficiência ou ausência nessa composição ou ainda nas glândulas lacrimais. 
Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados logo pela manhã; irritação ou fadiga ocular; sensibilidade aumentada para ambientes claros e iluminados; vermelhidão; coceira; sensação de haver areia nos olhos; períodos de lacrimejamento excessivo; visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.
O tratamento da síndrome do olho seco é basicamente apoiado na lubrificação artificial do olho. Por isso, é recomendável o uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional.


Fonte: UOL

sexta-feira, 20 de março de 2015

Exposição constante a telas de computador gera sintomas de vista cansada em jovens

Oftalmologistas notam aumento na busca por assistência devido ao uso frequente de celulares, tablets e afins

Os brasileiros passam em média 29,7 horas por mês online, diante de telas de computadores. Mas este número leva em conta milhões de habitantes, muitos com pouco acesso à rede e, na outra ponta, pessoas que ficam oito horas por dia, ou até mais, mergulhadas na web. Entre estas, há internautas como Tayara Causanilhas, que chega a passar mais de 12 horas diárias com os olhos vidrados em telas luminosas de smartphones ou desktops. Há seis meses, ela começou a sentir dores de cabeça frequentes e ardência nos olhos. Depois de uma consulta no oftalmologista, veio o diagnóstico: com apenas 18 anos, a estudante estava com a vista cansada.

Tayara é exemplo de uma tendência percebida nos consultórios. Não há pesquisas científicas, mas oftalmologistas confirmam que há uma quantidade crescente de jovens procurando assistência médica devido a incômodos causados pela longa exposição a telas de celulares, tablets e afins. Em alguns casos, não se trata necessariamente de vista cansada, um mal historicamente mais comum em pessoas de meia idade.

Mas esse contato diário também faz o usuário de tecnologia perceber mais facilmente sintomas que evidenciam outros problemas de visão, como ocorreu com Guilherme Roque, de 25 anos. O analista de marketing passa cerca de dez horas por dia no trabalho diante de um computador e outras mais no Whatsapp, no celular. Depois de sentir fortes dores de cabeça, ele descobriu que tem astigmatismo. Hoje, usa óculos e toma alguns cuidados para evitar a vista cansada. Os problemas são causados principalmente pelo excesso de concentração, a luminosidade exacerbada e o fato de se piscar menos diante da tela.

O aumento no número de jovens nos consultórios reclamando de vista cansada tem aumentado. Obviamente, isso varia muito entre as pessoas. Tem gente com poder de foco maior que os outros. Não é uma realidade para todos. Os jovens deixaram de se entreter fora de casa e, agora, estão no smartphone o tempo todo, ficam mais de dez horas por dia em frente a esses aparelhos. Os pais entregam o tablet na mão da criança. Temos que fazer um uso mais moderado desses aparelhos.

Esse tipo de reclamação motivada pelo uso do computador está sendo cada vez mais frequente. Essa realidade não trará doenças, mas pode provocar sintomas no dia a dia, como desconforto ocular, dor de cabeça, ardência e dores nos olhos, em decorrência do uso excessivo do músculo ocular.

A presbiopia, ou vista cansada, é a falha no processo de acomodação do cristalino, provocando perda de visão para perto. Isso ocorre, normalmente, depois dos 40 anos, podendo chegar mais cedo para o sexo feminino.

Tayara ficou surpresa com o diagnóstico de “princípio de vista cansada”. Ela ainda não trabalha, mas passa o dia todo no smartphone, usando o Whatsapp e fazendo pesquisas escolares. Pode até parecer uma recomendação utópica para os mais assíduos do universo digital, mas oftalmologistas dizem que é preciso descansar os olhos durante 10 minutos a cada hora diante do computador, para não forçar a convergência ocular por muito tempo. Se mesmo com essas medidas simple os incômodos persistirem, um especialista deve ser consultado.


Fonte: O Globo 

sexta-feira, 13 de março de 2015

Nova lei impede compra de óculos de grau sem receita


De acordo com decreto federal de 1934, somente aos médicos cabe a tarefa de indicar o uso de lentes corretivas mediante exame de acuidade visual. O Conselho Federal de Medicina (CFM) respondendo a uma consulta da Promotoria de Justiça dos Direitos da Saúde da Comarca de João Pessoa, PB, reforçou este posicionamento, aprovando parecer, em agosto, confirmando a adaptação de lentes de contato como um procedimento exclusivo do médico, pois requer para a sua realização, conhecimentos de anatomia, fisiologia, patologia, indicações e contra-indicações. Para seu perfeito diagnóstico é necessária a realização de exames médicos especializados e acompanhamento contínuo. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), também baixou resolução
RDC 44/09 que proíbe o comércio de lentes de grau nas farmácias, exceto quando não houver no município estabelecimento específico para esse fim. 

Independentemente da questão comercial, o consumidor deve estar atento às diferenças no tipo de atendimento prestado por um oftalmologista e por um balconista de farmácia. Os consultórios oftalmológicos contam com equipamentos apropriados para avaliar detalhes do fundo do olho, como as condições de lubrificação e pressão corneana. Isso quer dizer que só os oftalmologistas conseguem prever, por exemplo, se um paciente terá dificuldade para se adaptar às lentes de contato. O oftalmologista também está apto a detectar outros tipos de problema de saúde durante o exame de rotina. É possível diagnosticar quando há condições para o desenvolvimento de doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão
além de glaucoma, catarata e conjuntivite.

Os óculos vendidos prontos nas farmácias são contraindicados por muitas razões que podem prejudicar a saúde ocular: muitas vezes, as lentes vêm com irregularidades que distorcem a luz e podem agravar a presbiopia. Não há proteção contra raios ultravioleta nas lentes. Os óculos testados revelam uma variação de cerca de 5% em relação ao grau divulgado. Produzidos em tamanhos padronizados, os aros dificilmente conseguem deixar o centro óptico da lente alinhado com os olhos e, finalmente, a maioria, é montada em armações de plástico pouco resistentes.

Os problemas oftalmológicos mais comuns na população, em geral, são os vícios de refração, cuja correção pode ser feita com óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Embora a maioria das pessoas possa usar lentes de contato, existem restrições quanto à idade, motivação, expectativa, condições psicológicas, além da presença de doenças oculares e sistêmicas. É muito importante salientar que as lentes de contato são corpos estranhos em íntimo contato com a córnea e que precisam ser adequadamente adaptadas. Seu uso deve ser controlado, pois o usuário está sempre sujeito a complicações, que vão desde conjuntivite a úlceras de córnea e até perda da visão.

Mesmo com o crescente progresso tecnológico das cirurgias refrativas, o número de usuários de lentes de contato vem aumentando continuamente, graças ao desenvolvimento de novos materiais e desenhos que as tornam mais seguras, confortáveis, duráveis e favoráveis à correção da maioria das ametropias. O sucesso do uso de lentes de contato requer a escolha de uma lente adequada e exige que o paciente tenha condições de adaptar-se ao uso, aderência e manuseio. O paciente deve ainda estar informado em relação à conservação, utilização, além de estar ciente do pronto acesso a cuidados especializados.

As determinações do CFM e da Anvisa reforçam que a adaptação de lentes de contato é um ato médico
um processo contínuo e dinâmico que exige, além de boa acuidade visual e conforto, a manutenção das condições fisiológicas do olho dentro de limites seguros. Esse controle requer amplo conhecimento oftalmológico, para selecionar, adaptar e orientar os candidatos quanto ao uso e à manutenção das lentes, além de prevenir e detectar os primeiros sinais de qualquer anormalidade ocular. Somente assim, será possível diminuir o crescente aparecimento de complicações pelo uso indevido de lentes de contato, aumentando a confiança de futuros usuários e o número de beneficiados por este tipo de correção óptica.


Fonte: UOL 

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mapeamento da retina


Esse exame faz o detalhamento do fundo de olho, ou seja, de vasos, nervo óptico e retina central e periférica. Ele avalia detalhes da retina com maior resolução em relação à fundoscopia. Para isso, é utilizado o oftalmoscópio indireto, instrumento que permite a análise de todas essas estruturas. 
Usado para avaliar crianças com suspeitas de cicatrizes ou lesões tumorais, em adultos o exame é capaz de fazer a indicação de cirurgia refrativa (correção de miopia, hipermetropia ou astigmatismo) ou de catarata.
Com o OBI (oftalmoscópio binocular indireto), também é possível diagnosticar ou avaliar a evolução de doenças sistêmicas, como diabetes e hipertensão arterial. 

Antes do exame é necessário o uso de colírios que dilatam a pupila. É um procedimento indolor.