terça-feira, 14 de julho de 2015

Conheça os sintomas e os riscos da degeneração macular

   A mácula é encontrada no centro do tecido retiano e é responsável pela visão central e a percepção de cores e detalhes. Pessoas com degeneração macular perdem gradativamente  essa função do olho, enxergando uma mancha no centro da imagem, enquanto a visão periférica (lateral) se mantém preservada. 
  As degenerações ligadas à idade (DMI) são a causa mais comum da perda de visão entre os idosos. No Brasil, cerca de 80% dos brasileiros desconhece a doença, segundo o levantamento da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV). A redução da acuidade visual (isto é, a capacidade de reconhecer dois pontos muito próximos) provocada por esta patologia não pode ser corrigida com o uso de lentes.
  A velocidade do avanço e a dimensão da doença variam de acordo com o tipo de DMI, classificados em seco (cerca de 90% dos casos) ou exsudativo. No segundo caso, a progressão tende a ser rápida e com chances de danos irreversíveis à visão central, caso o tratamento não seja instituído precocemente. Por ser degenerativa (sem cura definitiva), este deverá ser contínuo.
   A SBRV aponta que a DMI atinge 10% da população acima de 65 anos e que a doença impacta diretamente o dia a dia de seus portadores, ao impedi-las de ler, escrever, reconhecer rostos ou dirigir. Consequentemente, há um aumento considerável do número de pequenos acidentes, como tropeços e quedas, e depressão. 
  As causas para o desenvolvimento dos tipos de DMI ainda não são profundamente conhecidas, mas pesquisas analisam o impacto da herança genética, da alimentação (sobretudo os riscos oferecidos pelas dietas ricas em gordura e colesterol), da hipertensão e das doenças cardiovasculares. 

FONTE: PORTAL DA RETINA e VIDA E EQUILÍBRIO

terça-feira, 7 de julho de 2015

Seu (sua) filho (a) sofre com problemas na vista? Saiba como identificar os sintomas no dia a dia

 A miopia, astigmatismo e hipermetropia são os problemas de vista mais comuns em crianças e bebês. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, os problemas de vista atingem mais de 20% das crianças em idade escolar. Assim, uma a cada quatro escolares apresenta alguma limitação visual que, se não for diagnosticada, pode gerar transtornos a sua vida social e acadêmica.
   Um possível motivo para este fenômeno é o grande esforço intelectual em que as crianças se veem submetidas desde os primeiros anos de vida. Televisões, computadores e demais eletrônicos exigem muito do sistema visual infantil e a utilização excessiva desses aparelhos pode comprometer seu desenvolvimento.
   Dores de cabeça e olhos irritados durante as aulas ou na execução de tarefas escolares, além do hábito de franzir a testa para leitura podem indicar dificuldades visuais. Ao perceber esses pequenos indícios, uma consulta ao oftalmologista é indicada para avaliação e possível correção do problema. O quanto antes o quadro de saúde ocular for detectado, o uso de óculos poderá ser prescrito e a qualidade de vida da criança resgatada.

A seguir, listamos as doenças mais comuns nessa fase da vida e seus principais sintomas:

MIOPIA - Pessoas com este transtorno não veem objetos ou figuras distantes com facilidade e frequentemente apertam os olhos para focá-los. Crianças míopes e que não usam óculos são normalmente mais tímidas ou distraídas e preferem atividades mais próximas, como leitura, pintura ou trabalhos manuais.
Esses sintomas podem, por sua vez, ser confundidos com transtornos da escrita (como a dislexia), uma vez que a criança confundirá o conteúdo exibido a certa distância: ao copiar uma matéria na lousa, a letra ‘p’ poderá ser identificada como ‘q’, assim como o ‘d’ trocado pelo ‘b’, uma vez que não é possível visualizá-las bem. Nesses casos, recomenda-se a consulta a um oftalmologista, assim que possível.

HIPERMETROPIA - Esta doença é justamente o contrário da miopia. Os afetados pela hipermetropia tem uma percepção turva de objetos próximos. É bastante comum que a criança com essa dificuldade force a vista, sinta dores nos olhos ou cabeça, lacrimeje e pisque frequentemente. Geralmente, elas preferem brincar ao ar livre.

ASTIGMATISMO - Pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, apresentando sintomas de ambas as patologias. Uma pessoa com astigmatismo tem uma percepção deformada das coisas, tanto de longe como de perto.

AMBLIOPIA OU OLHO VAGO - Consiste na perda parcial da visão em um ou nos dois olhos de uma criança e que não pode ser corrigida com lentes. Quando detectada antes dos sete anos, é possível reverter o quadro. Após essa idade, há grande possibilidade de perda da visão do olho afetado. Essa patologia ocular se apresenta na fase infantil, portanto seu diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento adequado.

ESTRABISMO - O estrabismo é uma perda de paralelismo dos olhos, onde cada um deles aponta para direção diferente. Esse defeito ocular supõe um problema grave do sistema visual e deve ser avaliado imediatamente por um especialista.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Síndrome dos Olhos Secos: conheça os sintomas e tratamentos

 Mesmo se m predisposição, cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade pode desenvolver doenças oculares, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Mas os idosos não são os únicos afetados por problemas visuais.
  Uma das doenças mais comuns é a Síndrome do Olho Seco, decorrente de uma deficiência na composição da lágrima (água, sais minerais, proteínas e gorduras) ou ainda nas suas glândulas produtoras.
  As questões ambientais são as principais causas para a formação  desse transtorno, como a exposição à fumaça (de cigarro, poluição, entre outros), a permanência por um longo período em locais com ar-condicionado ou em clima seco e uso excessivo de computador.
  Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas poderão surgir a partir  desse ressecamento e comprometer a visão. A Síndrome do Olho Seco acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou para estudo, por longos períodos. Esses hábitos podem ser bastante desgastantes, resultando em fadiga física, declínio da produtividade (queda de resultados positivos e aumento de erros) e, muito frequentemente, problemas na visão, que vão desde coceira nos olhos até uma grave irritação.
  Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos – são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados na parte da manhã, irritação ou fadiga ocular, maior sensibilidade em ambientes claros e iluminados, vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, períodos de lacrimejamento excessivo, visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.
  O tratamento da doença consiste basicamente na lubrificação artificial do olho: é comum a recomendação do uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional.
  A Síndrome do Olho Seco atinge principalmente mulheres após os 50 anos, em razão das alterações hormonais provocadas pela menopausa.
   Muitos estudos estão sendo realizados para definir a razão por que esta síndrome aflige quase que exclusivamente as mulheres – embora haja casos em crianças e homens. O fato pode estar relacionado às alterações hormonais da peri menopausa (que antecede a menopausa). Por isso, a investigação tem envolvido os campos da bioquímica, fisiologia, imunologia, endocrinologia e biologia molecular e tem levado a uma visão única para o controle da função da glândula lacrimal e meibomiana.

  Em princípio, diferenças relacionadas aos gêneros se devem a mudanças na estrutura e na função da glândula lacrimal e  alguns estudos mostram um papel importante dos hormônios sexuais. Mulheres com falência prematura dos ovários têm maior propensão a apresentar danos na superfície ocular e sintomas de olho seco do que mulheres com função ovariana normal de idade comparável, por exemplo. 

domingo, 21 de junho de 2015

Diabetes e hipertensão podem afetar a visão e provocar cegueira

Entenda como as doenças podem se manifestar nos olhos

Como você está enxergando? Você sabia que os olhos são uma janela para o nosso corpo? Algumas doenças podem afetar a visão e provocar até cegueira, como pressão alta, diabetes e até sífilis. Aproximadamente 14 milhões têm diabetes hoje no Brasil, e cerca de metade dessas pessoas não sabe que tem a doença.


E como essas doenças sistêmicas podem se manifestar no olho?

O diabetes, por exemplo, atinge os vasos sanguíneos do corpo inteiro. Quando a doença está descontrolada, pode afetar também os vasos dos olhos, desenvolvendo retinopatia diabética. Os vasos ficam lesionados e o sangue extravasa. Sem sangue, falta oxigênio e a retina começa a sofrer. Se o diabetes não for controlado nesse estágio, o problema pode se agravar.

O tratamento depende do estágio do problema. Os diabéticos tipo 2 devem fazer o exame o exame de fundo de olho a cada ano para prevenir. Já os diabéticos tipo 1 devem fazer exame cinco anos após o diagnóstico e depois anualmente.

A hipertensão também pode causar a retinopatia hipertensiva. A hipertensão arterial faz com que os vasos da retina fiquem tortuosos, aumentando a pressão. A retina passa a não receber sangue como deveria e essa diminuição gradativa atrofia. O exame de fundo de olho deve ser feito uma vez por ano. Os médicos alertam que é preciso controlar as duas doenças. Existem medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão. Já a sífilis pode causar a uveíte sifílica. A doença é uma infecção que pode lesionar a retina e causar inflamação.

Fonte: G1 | Globo.com

domingo, 14 de junho de 2015

Falta de sono prejudica a visão

Além de problemas a curto e longo prazo, a privação do sono pode ocasionar sérios danos oculares


Em uma escala de zero a dez, você saberia dizer qual o nível de qualidade do seu sono? Levando em consideração, é claro, o excesso de trabalho, a correria do dia a dia, o estresse e o acúmulo de tarefas? Segundo pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente (IPOM), 69% dos brasileiros avaliam seu próprio sono como ruim ou insatisfatório, com problemas que vão desde a dificuldade para pegar no sono até acordar diversas vezes durante a noite. Mas quais seriam, então, os vilões causadores de um sono inadequado? E quais as consequências que essa privação ou incompletude pode causar à saúde?

O sono é vital à saúde. Ele é importante para o desenvolvimento normal do cérebro e para os processos de memória e aprendizado. No ser humano, é formado por cinco estágios – que duram cerca de 90 minutos e se repetem durante a noite – e divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos, o sono N-REM (Movimento Não Rápido dos Olhos) e o sono REM (Movimento Rápido dos Olhos). A interrupção ou incompletude de qualquer uma dessas fases do sono são responsáveis pelo sono de má qualidade, que, em longo prazo, pode prejudicar o equilíbrio do organismo e a saúde. É preciso estar atento porque a frequência de uma má noite de sono pode significar a presença de distúrbios, que atrapalham a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo.

Mas quais seriam os prejuízos de uma má noite de descanso? Ainda de acordo com a especialista, em curto prazo a privação do sono pode causar dores no corpo, cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e dificuldade de concentração. Em longo prazo, falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória, estão entre os distúrbios adquiridos.

Além dessas complicações, a privação do sono também aumenta o risco de cansaço ocular. Ficar um longo tempo com os olhos abertos e passar noites em claro, afeta temporariamente a superfície ocular e a musculatura responsável para “focar” objetos, podendo causar sintomas de cansaço ocular como dores de cabeça, ardência, olho vermelho, lacrimejamento e oscilação da visão. Outro fator relevante para quem dorme mal é a facilidade de contrair conjuntivites infectocontagios ou irritativas ao longo do ano. Isto porque os distúrbios do sono comprometem as células protetoras da superfície ocular, a flora bacteriana e a imunidade, ou seja, compromete a capacidade natural do nosso organismo de combater infecções e reagir frente a às agressões externas ambientais.

INSÔNIA

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios do sono atingem 4 em cada 10 pessoas em todo o mundo. Essas noites mal dormidas geram consequências aos olhos e à visão, além de deixarem as pessoas com pouco ânimo para enfrentar os desafios da vida e dificuldade de concentração.

Um dos distúrbios que atinge grande parte da população, que é a insônia, também provoca olhos vermelhos, ardência e ressecamento da córnea. Casos crônicos ou constantes de insônia podem gerar prejuízos mais graves, já que o ressecamento contínuo da córnea leva à formação de microerosões na superfície ocular, podendo formar cicatrizes de úlceras ou inflamações repetitivas.


Fonte: MaxpresseNet 

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cuide bem da sua visão. Doenças oculares atingem mais mulheres do que homens

Mulheres vivem mais do que homens. Fato comprovado estatisticamente pelo IBGE. Enquanto a expectativa de vida dos brasileiros é de 71,3 anos, a população feminina dura em média 78,6 anos. Isso já explica por que as doenças oculares como catarata, degeneração macular e retinopatia diabética atingem o público feminino em cheio. Mas alguns problemas de visão são mesmo intrinsecamente mais prevalentes entre as mulheres.  

Nos Estados Unidos, por exemplo, a síndrome do olho seco acomete cinco milhões de pessoas com mais de 50 anos. Desse total, três milhões são mulheres. Essa doença costuma acometer duas ou três vezes mais mulheres do que homens no Brasil também. Uma das causas da falta de lubrificação dos olhos são as alterações hormonais provenientes da menopausa. Aos 60 anos, a produção de lágrimas de uma mulher cai pela metade em relação a seus 20 anos. 

Alterações hormonais durante a gravidez também podem ter como desdobramento alguns problemas de visão. A sensibilidade da córnea, por exemplo, costuma diminuir principalmente nos últimos três meses da gestação – voltando ao normal pouco tempo depois de o bebê nascer. São quatro os principais problemas oculares que podem ocorrer durante a gravidez: olho seco, visão embaçada, desdobramentos da pré-eclâmpsia, e desdobramentos do diabetes gestacional. Os desdobramentos mais sérios são os dois últimos. 

A pré-eclâmpsia é uma hipertensão arterial específica da gravidez que pode ocorrer a partir da 20ª semana. Os sinais podem ser identificados através dos olhos em até 8% das gestantes, sendo provável que a paciente se queixe de perda temporária de visão, maior sensibilidade à luz, visão embaçada ou com formação de halos ou flashes. Na presença desses sintomas, principalmente se a paciente tiver histórico de hipertensão, o médico responsável pelo pré-natal deverá ser imediatamente comunicado, já que essa condição progride rapidamente e pode resultar em sangramento ou outras complicações. 

Com relação ao diabetes gestacional, os desdobramentos para a visão também são considerados graves quando não controlados a tempo. Altas taxas de açúcar no sangue, quando associadas ao diabetes, podem danificar pequenos vasos sanguíneos que alimentam a retina. O risco, inclusive, aumenta ao longo da gravidez. Por esse motivo, quer a gestante seja diabética, quer tenha adquirido diabetes gestacional, sua visão poderá apresentar problemas relacionados a nitidez e foco. Sendo assim, é importante contar com um acompanhamento médico especializado durante os nove meses de gravidez, principalmente mantendo os níveis de açúcar no sangue dentro de parâmetros aceitáveis.

A catarata também está relacionada à idade e, portanto, acomete muitas mulheres. Aos 80 anos, metade da população já desenvolveu a doença, que é a opacificação do cristalino. No Brasil, são diagnosticados 550 mil novos casos da doença por ano – impactando a autoestima, as condições socioeconômicas e os relacionamentos pessoais. Por isso, é importante prestar atenção a sintomas como diminuição gradual e progressiva da visão, dificuldade de se locomover à noite, enxergar os objetos em tons amarelados ou borrados e perceber halos ao redor de objetos luminosos. Essas dificuldades acabam levando a pessoa a perder o interesse por atividades rotineiras, como ler, escrever e digitar; e perder a vaidade, já que fica cada vez mais difícil se maquiar e se cuidar. 

É preciso ter atenção também, para o fato de que as mulheres têm maiores taxas de doenças autoimunes como lúpus, artrite reumatoide e esclerose múltipla, sendo que todas essas condições geram impacto sobre a visão, podendo levar à cegueira. Dado que a perda de visão pode ser evitada em muitos casos, vale ressaltar a importância de se buscar ajuda especializada na presença dos sintomas de desconforto e dificuldade visual já citados. Mas cabe às pacientes, também, adotar um estilo de vida saudável para evitar problemas oculares mais graves. Nesse sentido, se alimentar bem, evitar sobrepeso e obesidade, além de praticar exercícios físicos e parar de fumar são atitudes fundamentais para quem deseja enxergar bem por muitos anos ainda.


Fonte: DrVisão 

terça-feira, 9 de junho de 2015

Médicos ensinam a evitar maus hábitos que podem levar a infecções graves no uso de lentes de contato

Cerca de 2,5 milhões de brasileiros usam lentes de contato. A maioria abandonou os óculos pensando não apenas na estética, mas também na praticidade. O que muitos esquecem é que, assim como os óculos, as lentes precisam de cuidados especiais de higienização e conservação.

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de New South Wales, em Sidney, Austrália, analisou a rotina de 119 usuários de lentes para correção visual e concluiu que 66% dos recipientes usados para armazenar o produto estavam altamente contaminados por fungos e bactérias. Depois de alguns ajustes, perceberam que o problema estava relacionado basicamente a três hábitos equivocados: não lavar as mãos antes de pegar a lente de contato; não secar bem a caixinha ao lavá-la; e usar soluções de limpeza de fabricantes que não eram o da lente de contato.

Negligenciar as práticas de higiene pode provocar úlcera de córnea e conjuntivite alérgica. Os principais sintomas dessas doenças são dor durante ou depois de tirar as lentes de contato, lacrimejamento, secreção, visão borrada, olho vermelho, desconforto e aversão à luz.

Outro erro comum é reaproveitar a solução de limpeza. Fazer isso é como mergulhar as lentes numa banheira de bactérias antes de colocar nos olhos novamente. Basta um arranhão microscópico na córnea para essas bactérias promoverem uma infecção que pode resultar até mesmo na perda da visão. .

Para as mulheres, os cuidados no uso das lentes devem se estender até no momento da maquiagem. Um dos erros mais comuns entre as mulheres é fazer toda a maquiagem e, por fim, colocar as lentes de contato. Esse equívoco na ordem certa de fazer as coisas pode causar prejuízos à visão. Para evitar que as lentes sejam contaminadas, é importante que elas sejam colocadas antes da maquiagem e retiradas antes da remoção dos produtos de beleza. O recomendado é que a lente seja colocada de cinco a dez minutos antes da maquiagem. Isso diminui o risco de a maquiagem ficar entre a lente de contato e a córnea. Outro detalhe importante: quem faz uso de lentes não deve usar maquiagem à prova d’água. Em caso de contato, a limpeza das lentes será bastante dificultada ou impossibilitada.


Fonte: Jornal Extra