sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Tudo o que você precisa saber sobre Daltonismo

   O daltonismo é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores específicas.


   O transtorno ocorre em razão de um distúrbio genético ligado ao cromossomo X. O daltonismo acontece quando há um problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas do olho, chamadas de cones, localizadas na retina. Mesmo que apenas um pigmento esteja faltando, uma pessoa pode apresentar problemas para reconhecer e identificar diversas cores, tonalidades ou brilho.

   O daltonismo é uma doença recessiva e está diretamente relacionada ao cromossomo X. O sexo masculino é determinado pelos cromossomos X e Y e o feminino por dois cromossomos X, que são herdados dos pais. A mãe sempre fornecerá um cromossomo X e o pai poderá fornecer o X ou Y ao bebê. Por ser uma doença recessiva, o daltonismo só irá se manifestar em pessoas que tiverem uma alteração em todos os cromossomos X presentes no corpo. Ou seja: a mulher precisa herdar o cromossomo alterado tanto do pai quanto da mãe, enquanto que o homem só precisa herdar o X alterado da mãe, uma vez que estará recebendo o cromossomo Y do pai.

   Há três tipos principais de daltonismo:

- Protanopia - É o mais comum de todos e é caracterizado, principalmente, pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. Ao invés dessa cor, o portador do distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza. Em geral, essa percepção varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Para  esse tipo de daltônico, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho.

- Deuteranopia – Neste caso, a pessoa não é capaz de distinguir a cor verde e, assim como na protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Assim, quando  esse tipo de daltônico observa uma árvore, ele enxerga tudo numa mesma cor e uma sutil diferença de tonalidade entre tronco e folhas.

- Tritanopia - É o tipo mais raro de daltonismo e interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. Uma pessoa com  esse tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, mas o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo será visto como um rosa-claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja.

   Embora seja um problema predominantemente genético, há outros fatores que podem levar ao desenvolvimento do daltonismo, tais como:

- Doenças como diabetes, Alzheimer, Parkinson, leucemia, anemia falciforme, glaucoma e degeneração macular;

- Medicamentos indicados para o tratamento de hipertensão arterial e alguns distúrbios psicológicos;

- Exposição a determinados produtos químicos, como sulfureto de carbono e alguns fertilizantes.    Além disso, a capacidade de enxergar, distinguir e reconhecer cores pode se deteriorar lentamente como parte natural do processo de envelhecimento.

Sintomas e Recomendações:
   Os sintomas costumam variar de acordo com a intensidade e o tipo do distúrbio, mas entre os mais comuns estão:
- Dificuldade para identificar cores, suas diferentes tonalidades e brilhos de maneira normal;

- Incapacidade de distinguir a diferença entre as tonalidades de cores iguais ou semelhantes.

   Muitas vezes, os sintomas podem ser tão leves que algumas pessoas podem não perceber que são daltônicas. De toda maneira, é muito comum que os pais notem sinais de daltonismo quando a criança está aprendendo a diferenciar as cores.

   Além de oftalmologistas, o diagnóstico do daltonismo pode ser feito pelo pediatra, clínico geral ou neurologista.


   Embora não tenha cura, a disfunção pode ser tratada e ter suas consequências minimizadas por lentes de contato ou óculos especiais que auxiliam na distinção de cores muito semelhantes. Além disso, diminuir a incidência de luminosidade dos ambientes pode ajudar nesse reconhecimento.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Vale a pena optar por lentes polarizadas?

 Indicadas para pessoas que dirigem com frequência, lentes polarizadas oferecem 100% de proteção contra raios UVA e UVB.
   Na hora de comprar óculos de sol, a escolha deve ser feita tendo em mente critérios que vão muito além da estética. Diante de uma variedade de marcas e modelos, muitas pessoas optam pelo produto mais barato, devido à falta de informação. Uma característica importante a ser considerada é o tipo de lentes, que podem ser comuns ou polarizadas.
   As lentes de sol comuns, ou não polarizadas, diminuem a intensidade da luz, proporcionando conforto e efeito parciais. Já as lentes polarizadas oferecem uma maior proteção contra o brilho horizontal do sol, tornando o reflexo quase imperceptível e a visão mais definida.
   Notar o efeito desse tipo de lente é muito fácil para quem dirige ou vai à praia, por oferecer proteção contra os reflexos de superfícies espelhadas. Em dias de sol intenso, os raios são filtrados e a luz refletida é eliminada pelo vidro do carro. Em dias chuvosos, por sua vez, ela também facilita a percepção de bolsões d´água e lagos, proporcionando maior segurança ao motorista.
   Outra dica para a escolha dos óculos de sol: quanto mais intensa as cores das lentes, maior será a proteção oferecida por elas.

FONTE: DR VISÃO e TERRA

terça-feira, 4 de agosto de 2015

CERATOCONE: um problema de visão que pode estar camuflado

Quatro em cada dez pessoas usam óculos. De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 124 milhões de pessoas no mundo possuem algum tipo de problema de visão. Isso sem contar as que ainda não foram diagnosticadas. Existem doenças comuns, como a miopia, principal causa do uso dos óculos, e outras doenças mais sérias e menos frequentes que podem levar até a cegueira, dependendo do estágio da doença.
Entre os fatores que podem desenvolver doenças oculares estão a fadiga, o envelhecimento e até a exposição ao sol.
Muitos problemas oculares são decorrentes de outros. O ceratocone é um deles. Trata-se de uma doença degenerativa caracterizada pelo aumento da curvatura da córnea, afinamento da região, deixando sua forma como a de um cone e, em casos mais avançados, aparecimento de cicatrizes.  Geralmente o seu aparecimento é consequência do alto grau de miopia e/ou do astigmatismo.
A doença é hereditária e, por ser progressiva, dificulta a visualização e a qualidade da imagem que chega à retina. Normalmente ela é descoberta na puberdade, mas pode ficar estável por muitos anos, até que seja feito o diagnóstico.
No início da doença, um paciente com ceratocone pode sentir desconforto para ler e focar objetos, dor de cabeça e sensibilidade à luz (fotofobia). Por isso, muitas vezes ela é descoberta por acaso, já que a pessoa procura o médico apenas para melhorar a acuidade visual. Quando a doença já atingiu um determinado estágio, ela exige o uso de lentes de contato específicas para corrigir o problema. Lentes que devem ser trocadas, constantemente, devido a rapidez com que o ceratocone se desenvolve.

Tratamento

O principal tratamento para a doença, até pouco tempo, era o transplante de córnea. Hoje, os novos tratamentos evitam mais de 80% desses procedimentos. Tecnologias como o Anel de Ferrara, o Crosslinking e novas lentes de contato são as principais novidades. O Anel de Ferrara é uma técnica ortopédica capaz de corrigir o problema com o fortalecimento da córnea. Ele ainda ajuda na diminuição do grau da miopia e do astigmatismo, melhorando a visão em geral. O Crosslinking proporciona o fortalecimento da córnea, estabilizando a ectasia (afinamento da córnea). O procedimento é bastante eficaz e permite ainda que seja realizada a cirurgia de laser para manter a estabilidade da córnea, restaurando sua forma esférica.  Já as lentes de contato são as mais indicadas. Os pacientes com ceratocone não conseguem uma boa percepção com os óculos e, nesse caso, são as lentes de contato que proporcionam uma visão mais nítida.
Com o avanço das tecnologias e descobertas de novos tratamentos é possível levar uma vida mais saudável e com menos riscos. É muito importante visitar o oftalmologista regularmente para acompanhar a saúde ocular e detectar doenças precocemente. 

Dr. Paulo Polisuk – Médico Oftalmologista, diretor do Instituto Provisão Especialista em córnea, cirurgia refrativa, catarata e lentes de contato.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Maquiagem: 8 dicas para que a vaidade não coloque sua saúde ocular em risco

Algumas dicas simples podem evitar complicações mais graves que a vermelhidão ocular. Além da qualidade dos produtos, é igualmente importante considerar a maneira em que eles serão utilizados e armazenados. Confira as orientações oftalmológicas que listamos a seguir e tenha olhos mais belos e cuidados:

1 - Não divida produtos ou pincéis com outras pessoas
Mesmo que entre amigas ou familiares, compartilhar lápis e rímel podem oferecer riscos de alergias, contaminações na córnea e conjuntivites. Utilize pincéis e maquiagens próprios, mesmo quando a maquiagem for feita profissional.


2 – Tenha atenção à validade do produto
A forma como essas informações aparecem podem variar: em alguns casos, é apresentado o mês e o ano, e em outros, o número de meses de validade após aberto (comum nos importados). Como geralmente a validade consta na embalagem, o ideal é anotar o período no próprio produto.

3 - Remover a maquiagem sempre antes de dormir
Maquiagem acumulada nos cílios pode causar blefarite ou blefaro conjuntivite. Além de tirar a maquiagem com o demaquilante, é preciso lavar o olho fechado com sabonete de bebê diluído em água morna, para remoção total.

4 – Guarde a maquiagem em um local apropriado
Toda e qualquer maquiagem deve ser conservada em ambiente seco e com muita luz. Dentro da bolsa e no banheiro o tempo de vida útil do produto diminui, porque há constante variação de temperatura e de umidade. O ideal é guardar esses produtos dentro de uma caixa com tampa, para vedar bem.

5 – Aplicar rímel e lápis só na parte externa dos olhos
Nunca aplique na parte interna dos olhos, mas dos cílios para fora.

6 – Faça a higienização de cílios postiços corretamente

Cílios postiços podem ser reaproveitados desde que seja pela mesma pessoa e se conservados limpos. Para isso, pegue um cotonete umedecido com demaquilante para retirar o rímel e a cola. Caso a remoção não seja possível, descarte o produto.

7 – Lave escovas e pincéis após terminar de fazer a maquiagem
Pincéis e esponjas devem ser lavados regularmente para evitar o acúmulo de resíduos. A esponja deve ser trocada regularmente. No caso dos pincéis, recomendamos que a limpeza seja feita com shampoo neutro e secos com secador, uma vez que deixá-los úmidos também pode gerar contaminação.


8 – Lentes de contato devem ser aplicadas somente após a finalização da maquiagem.

FONTE: IG e UAI

terça-feira, 14 de julho de 2015

Conheça os sintomas e os riscos da degeneração macular

   A mácula é encontrada no centro do tecido retiano e é responsável pela visão central e a percepção de cores e detalhes. Pessoas com degeneração macular perdem gradativamente  essa função do olho, enxergando uma mancha no centro da imagem, enquanto a visão periférica (lateral) se mantém preservada. 
  As degenerações ligadas à idade (DMI) são a causa mais comum da perda de visão entre os idosos. No Brasil, cerca de 80% dos brasileiros desconhece a doença, segundo o levantamento da Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV). A redução da acuidade visual (isto é, a capacidade de reconhecer dois pontos muito próximos) provocada por esta patologia não pode ser corrigida com o uso de lentes.
  A velocidade do avanço e a dimensão da doença variam de acordo com o tipo de DMI, classificados em seco (cerca de 90% dos casos) ou exsudativo. No segundo caso, a progressão tende a ser rápida e com chances de danos irreversíveis à visão central, caso o tratamento não seja instituído precocemente. Por ser degenerativa (sem cura definitiva), este deverá ser contínuo.
   A SBRV aponta que a DMI atinge 10% da população acima de 65 anos e que a doença impacta diretamente o dia a dia de seus portadores, ao impedi-las de ler, escrever, reconhecer rostos ou dirigir. Consequentemente, há um aumento considerável do número de pequenos acidentes, como tropeços e quedas, e depressão. 
  As causas para o desenvolvimento dos tipos de DMI ainda não são profundamente conhecidas, mas pesquisas analisam o impacto da herança genética, da alimentação (sobretudo os riscos oferecidos pelas dietas ricas em gordura e colesterol), da hipertensão e das doenças cardiovasculares. 

FONTE: PORTAL DA RETINA e VIDA E EQUILÍBRIO

terça-feira, 7 de julho de 2015

Seu (sua) filho (a) sofre com problemas na vista? Saiba como identificar os sintomas no dia a dia

 A miopia, astigmatismo e hipermetropia são os problemas de vista mais comuns em crianças e bebês. Segundo a Academia Americana de Oftalmologia, os problemas de vista atingem mais de 20% das crianças em idade escolar. Assim, uma a cada quatro escolares apresenta alguma limitação visual que, se não for diagnosticada, pode gerar transtornos a sua vida social e acadêmica.
   Um possível motivo para este fenômeno é o grande esforço intelectual em que as crianças se veem submetidas desde os primeiros anos de vida. Televisões, computadores e demais eletrônicos exigem muito do sistema visual infantil e a utilização excessiva desses aparelhos pode comprometer seu desenvolvimento.
   Dores de cabeça e olhos irritados durante as aulas ou na execução de tarefas escolares, além do hábito de franzir a testa para leitura podem indicar dificuldades visuais. Ao perceber esses pequenos indícios, uma consulta ao oftalmologista é indicada para avaliação e possível correção do problema. O quanto antes o quadro de saúde ocular for detectado, o uso de óculos poderá ser prescrito e a qualidade de vida da criança resgatada.

A seguir, listamos as doenças mais comuns nessa fase da vida e seus principais sintomas:

MIOPIA - Pessoas com este transtorno não veem objetos ou figuras distantes com facilidade e frequentemente apertam os olhos para focá-los. Crianças míopes e que não usam óculos são normalmente mais tímidas ou distraídas e preferem atividades mais próximas, como leitura, pintura ou trabalhos manuais.
Esses sintomas podem, por sua vez, ser confundidos com transtornos da escrita (como a dislexia), uma vez que a criança confundirá o conteúdo exibido a certa distância: ao copiar uma matéria na lousa, a letra ‘p’ poderá ser identificada como ‘q’, assim como o ‘d’ trocado pelo ‘b’, uma vez que não é possível visualizá-las bem. Nesses casos, recomenda-se a consulta a um oftalmologista, assim que possível.

HIPERMETROPIA - Esta doença é justamente o contrário da miopia. Os afetados pela hipermetropia tem uma percepção turva de objetos próximos. É bastante comum que a criança com essa dificuldade force a vista, sinta dores nos olhos ou cabeça, lacrimeje e pisque frequentemente. Geralmente, elas preferem brincar ao ar livre.

ASTIGMATISMO - Pode estar associado à miopia ou à hipermetropia, apresentando sintomas de ambas as patologias. Uma pessoa com astigmatismo tem uma percepção deformada das coisas, tanto de longe como de perto.

AMBLIOPIA OU OLHO VAGO - Consiste na perda parcial da visão em um ou nos dois olhos de uma criança e que não pode ser corrigida com lentes. Quando detectada antes dos sete anos, é possível reverter o quadro. Após essa idade, há grande possibilidade de perda da visão do olho afetado. Essa patologia ocular se apresenta na fase infantil, portanto seu diagnóstico precoce é fundamental para um tratamento adequado.

ESTRABISMO - O estrabismo é uma perda de paralelismo dos olhos, onde cada um deles aponta para direção diferente. Esse defeito ocular supõe um problema grave do sistema visual e deve ser avaliado imediatamente por um especialista.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Síndrome dos Olhos Secos: conheça os sintomas e tratamentos

 Mesmo se m predisposição, cerca de 40% da população brasileira acima dos 60 anos de idade pode desenvolver doenças oculares, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Mas os idosos não são os únicos afetados por problemas visuais.
  Uma das doenças mais comuns é a Síndrome do Olho Seco, decorrente de uma deficiência na composição da lágrima (água, sais minerais, proteínas e gorduras) ou ainda nas suas glândulas produtoras.
  As questões ambientais são as principais causas para a formação  desse transtorno, como a exposição à fumaça (de cigarro, poluição, entre outros), a permanência por um longo período em locais com ar-condicionado ou em clima seco e uso excessivo de computador.
  Como as lágrimas são essenciais para a saúde dos olhos, outros problemas poderão surgir a partir  desse ressecamento e comprometer a visão. A Síndrome do Olho Seco acomete entre 50% e 90% das pessoas que usam computador no trabalho ou para estudo, por longos períodos. Esses hábitos podem ser bastante desgastantes, resultando em fadiga física, declínio da produtividade (queda de resultados positivos e aumento de erros) e, muito frequentemente, problemas na visão, que vão desde coceira nos olhos até uma grave irritação.
  Os sintomas mais comuns – e que costumam afetar os dois olhos – são: sensação de queimação ou de que os olhos estão grudados na parte da manhã, irritação ou fadiga ocular, maior sensibilidade em ambientes claros e iluminados, vermelhidão, coceira, sensação de areia nos olhos, períodos de lacrimejamento excessivo, visão embaçada ao final do dia ou depois de trabalhar por longos períodos na frente do computador.
  O tratamento da doença consiste basicamente na lubrificação artificial do olho: é comum a recomendação do uso de lágrimas artificiais, ou seja, de lubrificantes oculares, sob a forma de colírio ou pomada. Eles tendem a aliviar os sintomas e não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar as causas do distúrbio para poder controlar assertivamente o problema e isso só pode ser feito por um profissional.
  A Síndrome do Olho Seco atinge principalmente mulheres após os 50 anos, em razão das alterações hormonais provocadas pela menopausa.
   Muitos estudos estão sendo realizados para definir a razão por que esta síndrome aflige quase que exclusivamente as mulheres – embora haja casos em crianças e homens. O fato pode estar relacionado às alterações hormonais da peri menopausa (que antecede a menopausa). Por isso, a investigação tem envolvido os campos da bioquímica, fisiologia, imunologia, endocrinologia e biologia molecular e tem levado a uma visão única para o controle da função da glândula lacrimal e meibomiana.

  Em princípio, diferenças relacionadas aos gêneros se devem a mudanças na estrutura e na função da glândula lacrimal e  alguns estudos mostram um papel importante dos hormônios sexuais. Mulheres com falência prematura dos ovários têm maior propensão a apresentar danos na superfície ocular e sintomas de olho seco do que mulheres com função ovariana normal de idade comparável, por exemplo.